Demanda ambiental deve influenciar a construção civil

A preservação do meio ambiente deve ser uma das principais pautas das obras de construção civil para o ano de 2024. Ainda que seja um tema que já tenha apresentado crescimento em sua relevância há alguns anos, o cenário global tem exigido mais atenção do setor produtivo. O relatório da Organização Mundial Meteorológica (OMM) lançado no final de novembro deste ano mostra, por exemplo, que 2023 deve ser o ano mais quente da história, com aumento de 1,4° na temperatura da Terra em relação aos níveis pré-industriais, superior a 2016, que sustenta atualmente a marca com aumento de 1,2°C nos termômetros. Além disso, os próprios consumidores estão mais atentos a como o setor empresarial se comporta quando o assunto é sustentabilidade ambiental.

“O consumidor tem percebido, em diferentes âmbitos, a necessidade de defender uma produção mais sustentável e passa a cobrar mais isso das empresas. Além disso, o aumento na temperatura da Terra já é uma consequência de anos sem a devida preocupação com a preservação da natureza. A construção civil, como parte do setor produtivo, também precisa dar as suas respostas para minimizar os danos ao meio ambiente”, opina o engenheiro civil Maurício Wildner da Cunha, da Construtora Andrade Ribeiro.

Edifícios com obras já entregues pelas empresas e que favoreçam, por exemplo, o uso da luz e da ventilação natural são algumas das tendências que já podem ser observadas nas obras da construção civil e que devem ser intensificadas. “E isso vale tanto para os empreendimentos comerciais quanto para os residenciais. Afinal, o consumidor quer trabalhar e morar em locais que estejam nessa vanguarda”, afirma Cunha.

Outra característica que pode ser observada cada vez mais nas obras são as áreas comuns que também agreguem características de sustentabilidade. Entre elas o engenheiro cita áreas verdes junto aos empreendimentos, jardins para convivência entre os usuários, bem como espaços e equipamentos para veículos que utilizem combustíveis fósseis, como é o caso de bicicletas e carros elétricos.

O edifício AR 3000, da Construtora Andrade Ribeiro, que está localizado no bairro Juvevê reúne essas características

Foto: Diogo Pisante

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