Importância da prevenção contra vermes, pulgas e carrapatos em pets

Vermes, pulgas e carrapatos são bichinhos indesejáveis para todos os tutores de pet. Além de terem efeitos desagradáveis, como causar coceiras (pulgas e carrapatos), dores abdominais e diarreia (vermes), estes parasitas também são responsáveis pela transmissão de doenças que podem ser sérias e representam um risco à saúde dos peludos e de sua família.

As verminoses quase sempre se desenvolvem sem sintomas aparentes, mas podem causar importantes impactos na saúde dos pets, principalmente quando acometem os filhotes e pets idosos. Os ovos e larvas destes endoparasitas são facilmente encontrados no ambiente e esperam apenas uma oportunidade para acometer cães e gatos, sem distinção por raça, idade ou tamanho.

“Todos os pets são suscetíveis às verminoses. Os filhotes e os pets idosos têm um sistema imunológico mais fragilizado, por isso podem apresentar sinais mais sérios como o crescimento inadequado no caso dos filhotes, pelos opacos, vômitos, diarreia e desidratação. Isso porque existe uma competição dos vermes pelos nutrientes da dieta do animal, e quando o pet é acometido por vermes que se alimentam de sangue, como é o caso do Ancylostoma sp., ele pode desenvolver quadros sérios de anemia, por exemplo”, conta a médica-veterinária Natalia Abreu.

As pulgas, por sua vez, também causam problemas relevantes para a saúde dos pets. Elas são responsáveis por quadros dermatológicos que vão desde uma leve irritação cutânea à sérias crises de dermatite, especialmente em animais que já têm histórico de alergia. Além disso, elas são os principais hospedeiros do Dipylidium caninum, um verme semelhante à tênia, que acomete os cães e pode acometer o ser humano.

Já sobre os carrapatos, a médica-veterinária conta que eles são transmissores de três doenças importantes: a Febre Maculosa (que pode afetar pets de uma forma muito branda, mas tem potencial para ser fatal nos humanos), a Babesiose e a Erliquiose, que podem trazer graves consequências para o animal.

Estes parasitas não são exclusivos de locais afastados ou com bastante mato e terra, eles também estão presentes nos centros urbanos e, por isso, é importante inspecionar o pet com certa frequência, se possível após cada passeio, assim como olhar atentamente às fezes quando for recolhê-las.

Ao detectar que o pet tem qualquer um destes parasitas, é importante ir a uma consulta com o médico-veterinário para que os parasitas sejam eliminados da forma mais correta e eficiente possível, além de realizar exames específicos de sangue e/ou fezes para determinar qual é o grau de infestação e se o pet contraiu alguma outra doença ou não.

Manter o ambiente de convivência do pet sempre limpo é essencial para evitar que vermes, pulgas e carrapatos se proliferem e causem grandes infestações. Manter a higiene adequada do pet também é importante para ajudar na prevenção, assim como o uso regular de antiparasitários recomendados pelo médico-veterinário, respeitando sempre o período de reaplicação especificado pelo fabricante.

A adoção dos métodos de prevenção deve ser discutida com o médico-veterinário e a aplicação e fornecimento dos antiparasitários precisa ser individualizada para cada animal, de acordo com idade e peso, seguindo sempre a regularidade sugerida pelo fabricante a fim de garantis uma maior saúde para o peludo.

A prevenção é a melhor amiga do pet e do tutor, e ela precisa ser prática e eficaz, além de fazer parte da rotina do pet

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