Aplicativo ajuda síndicos e moradores a denunciar violência doméstica  

Em 2022, segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos foram reportados mais de 75 mil casos de violência doméstica no Brasil. Sabendo que condomínios residenciais e comerciais podem ser palco de muitos crimes como este, a startup uCondo (www.ucondo.com.br), por meio de seu aplicativo de administração condominial, passou a aceitar denúncias anônimas a fim de facilitar o combate dessas situações. 

“Seja por medo, vergonha ou falta de um canal seguro de confidencialidade, muitos moradores deixam de denunciar casos que podem estar acontecendo na porta ao lado. Quando existe uma ferramenta ao alcance de apenas um toque, é possível salvar vidas”, declara o CEO da uCondo, Marcus Nobre.

As denúncias podem ser feitas no aplicativo da uCondo, por meio da ferramenta “Chamados”, que serve para os moradores notificarem ocorrências no local. O envio das informações é feito direto para a gestão do condomínio, sem acesso à identidade da pessoa que denuncia. Dessa forma, garante a segurança e anonimato do morador e o responsável pode dar o tratamento correto para a situação. 

Conforme a legislação de alguns estados, os síndicos e administradores são obrigados a reportarem à Polícia Civil casos de violência doméstica denunciadas em condomínios residenciais e comerciais. Atualmente, o Projeto de Lei 4941/20 que tramita na Câmara dos Deputados, prevê que a obrigatoriedade seja estendida para todo o território nacional.

“Vivemos em uma sociedade onde, por muito tempo, as pessoas olhavam para o lado ao conviverem com brigas entre casais ou crianças castigadas com agressões. Demorou, mas hoje as pessoas entendem que não devemos nos calar frente a qualquer tipo de violência. Acredito que, além das denúncias, para que situações de violência doméstica em condomínios sejam erradicadas, os síndicos e as administradoras também devem conscientizar os moradores por meio de comunicados, que podem ser disparados no próprio aplicativo, além de cartazes nas áreas comuns, por exemplo”, orienta o executivo.

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