Arquiteta sugere como desenhar o espaço perfeito

A proposta é um home theater bem funcional e bonito

Reunir amigos e familiares em frente à TV para aproveitar uma ‘sessão cinema’ em casa é um dos programas mais deliciosos para curtir aos finais de semana. Mas, para realmente ser uma experiência positiva – e impressionar os convidados – a sala tem de ser bem projetada. A arquiteta Aiê Tombolato conta como desenhar o espaço perfeito e afirma que são diversos os fatores que influenciam o resultado de um home theater e/ou living bem funcional e bonito. 

Iluminação – não tem nada pior do que tentar assistir televisão e encarar o seu próprio reflexo na tela. A atenção com a incidência de luz, seja ela natural ou artificial, é essencial para definir o mood do ambiente. No caso de janelas, cortinas e persianas são um ótimo recurso para amenizar a claridade, especialmente nos momentos mais intensos do dia. Já com spots, o melhor é evitar que eles sejam direcionados diretamente para a tela.

Tamanho da televisão e posicionamento do sofá – para que não haja desconforto e, até dores no pescoço ou nas costas, durante esse momento de descontração, o eletroeletrônico precisa ser posicionado em uma distância adequada do sofá. Esse afastamento vai depender das dimensões da TV, mas os próprios fabricantes sugerem a medida, baseando-se na profundidade da tela. De acordo com a arquiteta, é fundamental respeitar esse parâmetro.

Distância entre móveis – a disposição do mobiliário deve fluir bem, prezando pela funcionalidade de cada peça e pelo espaço de circulação, especialmente quando houver a movimentação de vários convidados. 

Mobiliário versátil – quem certeza se beneficiará ao apostar em móveis multifuncionais, como um banco que pode servir, também, de mesinha de apoio – afinal, essas superfícies são sempre as mais procuradas, para deixar algum item pessoal ou acolher um prato de comida. No mercado, pequenas mesas de encaixe que conseguem mudar de lugar, dependendo da disposição da sala, permitem que o ambiente se adapte às necessidades daquele momento.

Conforto – o de maior importância: para a arquiteta, não tem nada mais significativo do que o investimento em peças confortáveis, que abraçam e acolhem. Seja no sofá e nas poltronas ou em pequenos detalhes, como o tapete – nessas ocasiões descontraídas, o chão acaba se tornando o ‘cantinho’ escolhido por alguns convidados –, e as almofadas, esse aspecto é a estrela-guia do décor de um bom home theater. Afinal, são duas ou mais horas que serão passadas em frente à telinha.

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