No frio, cães idosos sofrem com dores nas articulações 

Suplemento alimentar acaba sendo um importante aliado no auxílio e na prevenção às dores 

Os cachorros também merecem atenção e cuidados especiais em épocas de frio, principalmente aqueles mais idosos ou que apresentam quadro de artrite, artrose ou displasia. No inverno, as dores acabam ficando mais intensas, portanto, é necessário ficar atento ao comportamento dos pets nesse período.

“Quando os pets sentem dores, acabam ficando mais introspectivos, perdem o apetite e sentem dificuldades para se locomover ou realizar tarefas rotineiras, como um passeio na rua, subir escada e até mesmo no sofá, então, o ideal é prestar atenção e verificar se não ocorreu alguma mudança de comportamento brusca”, explica Bruna Fabro, médica veterinária. No geral, é possível identificar com mais facilidade esse tipo de problema em cachorros, já que eles costumam ser mais agitados comparados aos gatos, então fica mais perceptível ver que algo não está bem. No caso dos gatos, alguns dos sinais como perda de apetite, urinar e defecar fora da liteira e procurar isolamento, são comuns.

Outro ponto importante é que muitos donos tem o hábito de deixar o cachorro no quintal ou na parte de fora da casa, e, nesse período de inverno, essa é uma atitude desaconselhável. “O pet precisa de um espaço confortável onde ele não passe frio, então é importante ver se o local que ele dorme o protege de fato, e se for um animal idoso e com problemas articulares, deve ficar em casa à noite ou em um abrigo protegido, mesmo em dias quentes, pois precisam de mais atenção”, ressalta Bruna.

Embora essas atitudes colaborem com a saúde dos animais que sofrem com dores nas articulações, é imprescindível consultar um médico veterinário para avaliar quais são os cuidados necessários para cada caso. A artrite e a artrose são doenças podem ser diagnosticadas com antecedência e tratadas visando melhora na qualidade de vida do pet. Algumas raças, principalmente de porte grande, são mais predispostas a desenvolvê-las, a suplementação de condroitina, glicosamina e UC-II são aliados nestes casos, auxiliando ao tratamento e à melhora e manutenção da saúde e bem estar dos pets.

“Mesmo que o animal ainda não apresente qualquer sinal, o suplemento alimentar acaba sendo um importante aliado no auxílio e na prevenção às dores e na diminuição do processo inflamatório e degenerativos”, diz Bruna. 

Já no caso dos animais que possuem quadros de inflamação aguda ou crônica por conta das doenças musculoesqueléticas, os anti-inflamatórios são mais indicados, lembrando que sempre com a orientação de um médico veterinário. Atualmente, é possível encontrar no mercado as versões injetável e em pasta.

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