Mudanças climáticas são grande ameaças à saúde da humanidade

O cuidado com o meio ambiente é imprescindível, visto que também é um cuidado com a própria saúde

As mudanças climáticas se acentuaram com o passar dos anos, o que fez com que elas se tornassem uma das maiores ameaças à saúde da humanidade. Cenários como grandes tempestades e falta de acesso ao saneamento básico e à água potável se tornam ideais para a transmissão e o agravamento de doenças, vírus e bactérias, que podem afetar de maneira grave a saúde física e mental da população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já calcula que essas mudanças provoquem cerca de 150 mil mortes por ano, sendo que o número pode dobrar até 2030.

“O planeta Terra é a nossa única casa, e nós, como cidadãos, devemos nos preocupar e agir para que tenhamos boas condições de meio ambiente daqui a 10, 20, 50 anos”, provoca para uma reflexão o diretor-corporativo do maior hospital exclusivamente pediátrico do país, José Álvaro da Silva Carneiro.

Doenças respiratórias

As doenças respiratórias como gripes e resfriados, pneumonia, bronquite e asma, especialmente nas crianças, estão entre as patologias que têm como um dos fatores de causa as mudanças climáticas. “Isso é um fator preocupante. Ao longo dos últimos anos, temos sentido um aumento considerável de crianças com esse tipo de alteração patológica”, diz o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Hospital Pequeno Príncipe. O especialista destaca ainda que até mesmo as doenças já controladas podem voltar a ter grande incidência, como a febre amarela. 

O cuidado com o meio ambiente é imprescindível, visto que também é um cuidado com a própria saúde. Pequenas atitudes individuais e coletivas fazem a diferença e devem constar no cotidiano de toda a população. A atenção de hoje reflete em um planeta mais sustentável amanhã: use a água de forma consciente; economize energia; separe o lixo corretamente; não jogue lixo nas ruas, parques e praias; reutilize embalagens; seja um agente de transformação e compartilhe essas ideias.

O Pequeno Príncipe, além de ser referência nacional no atendimento de casos de alta e média complexidade de crianças e adolescentes, também é pioneiro em ações ambientais. Intensificou sua atuação a partir dos anos 2000, tornando-se o primeiro hospital do país mercúrio zero e o segundo do Brasil a compensar suas emissões de carbono. 

O Hospital também instalou painéis fotovoltaicos, substituiu torneiras convencionais por modelo com temporizador e colocou cisternas para captação de água da chuva para reuso. A instituição também possui um projeto que transforma os resíduos orgânicos crus da cozinha do Hospital em adubo orgânico (14 toneladas/ano.

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