Editorial

O horário de verão já começou em 10 estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal. Nesses locais os relógios foram adiantados em 60 minutos.. A operação inversa, que vai marcar o final do horário de verão, será realizada à zero hora do dia 16 de fevereiro de 2014.

Esta é a 39ª vez que o horário de verão é adotado no país e a 29ª de forma consecutiva. A história da medida no Brasil começou na década de 30, por determinação do então presidente Getúlio Vargas. Em sua versão de estreia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. Nos 35 anos seguintes, a medida foi instituída em nove oportunidades: em 1932, de 1949 a 1952, em 1963 e de 1965 a 1967. Depois de muito tempo esquecido, o horário de verão ressurgiu em 1985 por decreto do presidente José Sarney, e passou a ser adotado anualmente desde então. Em 2008, foi editado o Decreto 6.558 que estabeleceu regras duradouras para a aplicação do horário de verão, como a área de abrangência e época para início e término. Para o sistema elétrico, a principal vantagem do horário de verão é permitir uma folga nas condições de operação de usinas, linhas e subestações no período crítico do dia, entre 18h e 21h.

Apesar dessas vantagens, grande parte dos brasileiros sente fisicamente os efeitos desta mudança de horário. Insônia e dificuldade para acordar são os principais problemas causados pelo horário de verão. O resultado é cansaço o dia todo. Para que isso não acontece a pessoa deve evitar praticar esportes competitivos e exaustivos à noite, pois a agitação deles pode dificultar o sono. O mesmo vale para bebidas famosas por estimular o organismo, como café e chá preto. Nada de comer exageradamente no jantar. Estômago muito cheio é sinônimo de noite mal dormida. Banhos quentes ou frios demais também atrapalham. Leitura e músicas calmas podem ser uma boa saída.

Como o cérebro segue o ritmo do relógio biológico, que está organizado em um ciclo de 24 horas. A mudança desse padrão desregula o sono e o repouso que ele proporciona. A maioria das pessoas demora entre três e quatro dias para entrar no novo ritmo e, nesse período, os principais sintomas são sonolência, cansaço, irritabilidade e falta de atenção. Incluir alimentos leves na alimentação, beber leite morno, evitar televisão e computador pouco antes de dormir, tomar banho refrescante e não levar problemas e preocupações para a cama também sçao ótimas alternativas para enfrentar os primeiros dias de mudança de horário.

Boa leitura!

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