Editorial

O mercado imobiliário está aquecido. Vendas em alta. Surgem novos nichos de compradores e novas oportunidades para as construtoras inovarem nos empreendimentos. No entanto, avaliar o preço de um imóvel ainda é tarefa difícil e que exige várias soluções. É sempre bom buscar ajuda de especialistas no assunto.

Normalmente quando um imóvel  é colocado à venda em uma imobiliária, ela mesma faz essa avaliação sem cobrar nada por isso, porém, se o proprietário quiser consultar um corretor, ele cobrará um valor à parte pelo serviço. Engenheiros e arquitetos são profissionais que também definir valores para imóveis, mas a consulta a corretores é fundamental, porque eles estão mais intimamente envolvidos com o mercado imobiliário.

Para aqueles que desejam apenas ter uma ideia de quanto está valendo o imóvel sugere-se uma busca pela internet em sites especializados. Alguns deles, apresentam ferramentas que permitem ao usuário encontrar estimativas sobre o valor do seu imóvel ou de imóveis parecidos em um mesmo bairro. Outra solução é pesquisar os preços de imóveis parecidos à venda em endereços próximos, que podem ajudar os proprietários e terem uma ideia do valor do seu imóvel.

O valor de um imóvel muda de acordo com inúmeros fatores, – mas alguns critérios sempre serão decisivos. A localização, o tamanho do imóvel e seu estado de conservação, a área de lazer do condomínio e fatores mercadológicos sempre influenciáveis na oferta e procura dos imóveis.

Por esses motivos, é sempre importante buscar ajuda especializada na hora de avaliar, comprar ou vender um imóvel.

Projeção da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR) estima que, no ano passado, foram mil divórcios na capital paranaense, alta de 11%. A média, considerando o período de 2006 a 2012, é que 1,2 mil pessoas se separem na cidade, anualmente. Essas mudanças  na vida pessoal e profissional são os principais estímulos para a aquisição ou a troca do imóvel. Os separados representam aproximadamente 20% da clientela da imobiliária. A tendência é um aumento desse público e, consequentemente, dos lançamentos e oferta de imóveis para atender esses clientes.

Poucos são os países que tiveram uma valorização imobiliária parecida com a do Brasil nos últimos tempos. Nunca existiram tantos lançamentos de casas e apartamentos — e eles nunca foram vendidos de uma forma tão rápida. Prédios inteiros chegam a ser comercializados em horas, pouco depois de serem anunciados e ainda antes de as obras terem início. De acordo com um levantamento feito recentemente pela revista EXAME em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), os preços dos imóveis continuam aumentando, mas de forma mais moderada do que nos anos anteriores – até 2011, por exemplo, os preços subiram de 20% a 30% em média, por ano. Em 2012, a valorização dos imóveis usados foi de 12%, e a dos novos, de 14%. Essa foi a média apresentada pela pesquisa. De forma inédita os preços caíram em algumas regiões, e essa é a primeira vez que isso acontece desde 2010. Apesar de essa maior procura por imóveis, continua mais fácil adquirir casa própria. Como os juros do crédito imobiliário estão no nível mais baixo das duas últimas décadas, o mercado agora oscila para o lado do comprador. Um estudo do banco J.P. Morgan mostra que hoje as famílias brasileiras gastam, em média, 36% da renda com um financiamento imobiliário. No fim de 2011, esse mesmo percentual estava em 43%. Não é que os imóveis ficaram mais baratos, é que os preços estão subindo menos, apesar de a valorização ainda existir. Porém, com a queda dos juros, quem sai no lucro é o comprador.

Boa leitura!

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