Editorial

Com o retorno das aulas nas escolas dois assuntos têm sido muito debatidos. A questão do peso da mochila e prevenção a problemas oculares.

É bom saber que recentemente foi aprovada, no Paraná, uma lei que limita pesos máximos para as mochilas escolares dos alunos da rede pública e privada de ensino. Fisioterapeutas afirmam que os cuidados são necessários para evitar futuros problemas, como desvios de postura, escolioses, lordoses cervicais e lombares, além de dores em toda a musculatura.      

Os especialistas explicam que o peso máximo deve variar conforme a idade da criança ou adolescente. Não existe uma regra, pois o peso varia de acordo com a idade do aluno e a forma como ele será carregado. Mas o que se deve fazer é usar o bom senso. Uma criança de cinco anos, por exemplo, deve carregar no máximo um quilo, já um adolescente de 15 anos deve carregar no máximo cinco quilos, e isso se for levado em uma mochila adequada.

As mochilas de rodinhas são a melhor forma de carregar peso sem prejudicar a coluna. Elas evitam o peso sobre os ombros e as costas. Mas, se não for possível, deve-se usar as alças das mochilas cada uma em um braço e respeitando o limite de peso do seu corpo e sua idade. Quem está acostumado a sobrecarregar um dos lados do corpo pode gerar dores, desvios posturais e até mesmo hérnia de disco com o passar do tempo.  

A volta das férias também requer uma atenção maior com os filhos em relação à escola. Os pais devem ficar atentos aos problemas de visão das crianças. Um levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) em 2012 revelou que, cerca de 15 milhões de crianças em idade escolar, sofrem de problemas de visão (como miopia, hipermetropia e o astigmatismo). Outro dado, este da Agência Internacional de Prevenção à Cegueira, ligada à OMS, aponta que, no Brasil, 33 mil crianças são cegas por doenças oculares que poderiam ter sido evitadas ou tratadas precocemente, e que pelo menos 100 mil têm alguma deficiência visual.

Oftalmologistas alertam que problemas oculares  na fase escolar podem influenciar o comportamento e o desempenho acadêmico. Problemas comuns de visão podem ser facilmente diagnosticados através de um exame oftalmológico completo. Mas se não forem tratados, podem interferir no desempenho geral, trazendo problemas não apenas de aprendizado, mas também de autoestima e de inserção social.

Alguns sinais podem ser percebidos pelos pais e professores. Crianças com miopia costumam se aproximar muito dos objetos para enxergar melhor. Quando têm dificuldade para ver de longe, chegam a evitar brincadeiras ao ar livre. Para as que apresentam hipermetropia, os indícios são cansaço, sonolência e desatenção nos momentos de leitura. Já o relato de que a visão está embaralhada, pode indicar um quadro de astigmatismo. Mais detalhes sobre este assunto nas páginas desta edição.

Muitas famílias começaram o ano dando uma geral na casa. Pintar as paredes é uma maneira de mudar por completo a cara do ambiente, porém é um trabalho que exige dedicação, tempo e paciência para que o resultado final seja atingido com sucesso. Alguns cuidados garantem um trabalho final com menos sujeira, tinta bem aplicada e visual impecável.  Arquiteta dá algumas dicas de como realizar este trabalho.

Leia ainda nesta edição uma matéria que descreve os produtos que estão à disposição no mercado e que ampliam a segurança de casas, apartamentos, condomínios e empresas.

Boa leitura!

 

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