Editorial

Uma das estações mais gostosas do ano. Assim é a primavera. Apesar dos primeiros dias chuvosos e frios, a época das flores  começou oficialmente no dia 22 de setembro. Além dos dias amenos e coloridos por conta das flores, é na primavera que cresce o número de casos de doenças como varicela ou catapora, caxumba e também alergias de pele. Todas podem ser tratadas com sucesso mas, de preferência, prevenidas com medidas simples para evitar complicações.

É precaução tomar as vacinas disponíveis e observar sempre a ventilação dos ambientes e a higiene de mãos e unhas. Isso impede respectivamente a concentração dos agentes infecciosos específicos e a ação de outros germes, ao coçar a região com as pequenas bolhas da catapora.

A dose contra a varicela ou catapora – que se caracteriza pela formação de vesículas que causam coceira pelo corpo – ainda não foi disponibilizada pelo Ministério da Saúde para a rede pública de atendimento. Quando a ventilação dos ambientes é insuficiente para manter longe do vírus causador da doença, que se disseminam pelo ar, existe acompanhamento médicos e remédios. Deve-se procurar o serviço de saúde mais próximo para o tratamento adequado.

No ano passado, de janeiro a agosto, 3.223 casos de varicela foram atendidos na rede pública de saúde. E de setembro a dezembro, época da primavera, a soma foi maior: 3.676 casos.

A ocorrência da varicela deve ser comunicada na escola ou no trabalho, do mesmo modo que a caxumba, para alertar sobre possíveis surtos. A diferença é que para essa doença, que se caracteriza pelo inchaço na região do pescoço, há vacina disponível em qualquer unidade básica de saúde. Crianças tomam duas doses (ao completar 1 ano e entre 4 e 6 anos), enquanto adolescentes, adultos jovens e idosos apenas uma. Quando o contágio acontece, o acompanhamento médico e o seguimento do tratamento é necessário para impedir que a inflamação evolua para outras glândulas, como pâncreas e testículos.

No caso das alergias, é importante evitar o contato com o agente desencadeador do quadro – como pólen e poeira. Se isso não for possível e elas se manifestarem, também é indicado procurar o serviço de saúde, manter a mucosa hidratada e ter sempre a mão lenços descartáveis para o caso de lacrimejamento, espirros ou coriza.

Em relação as alergias, alguns cuidados são importantes como: forrar o colchão e travesseiro com capa impermeável; retirar tapetes e carpetes da casa, principalmente do quarto da pessoa que é mais susceptível; limpar a mobília da casa com pano úmido com frequência superior a uma vez por semana; retirar as cortinas, substituindo-as por persianas, que são facilmente limpas com pano úmido ou, em caso de cortinas de tecido leve, lave-as a cada 15 dias, no máximo; manter sempre a casa arejada e ensolarada; evitar estofados recobertos com tecido; evitar ter animais de pelo como cão, gato e outros ou evite a presença dos mesmos dentro de casa ou no quarto do paciente; não fumar dentro de casa; cobertores devem ser substituídos por edredons que possam ser lavados quinzenalmente; evitar objetos que acumulem poeira como livros, revistas, brinquedos de pelúcia, caixas e quadros; e evitar cheiros fortes no domicílio como de tintas, solventes, inseticidas, produtos de limpeza etc.

Boa leitura!

 

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