Editorial

Mais uma vez Curitiba sai na frente quando o assunto é sustentabilidade. A prefeitura municipal anunciou que a capital será primeira cidade brasileira a construir um restaurante popular sustentável. Ele começará a ser erguido no ano que vem, no bairro Boqueirão. Toda a sua estrutura, serviços e atendimento serão voltados à sustentabilidade. Atualmente, os cinco restaurantes populares servem mais de 5 mil refeições, de segunda a sexta-feira.

O meio ambiente sempre foi preocupação dos curitibanos. A insistência da implantação de mais espaço para os ciclista trafegaram é uma demonstração de que a população quer uma cidade menos poluída, mais acessível e muito sustentável.

Exemplo disto tem sido a participação da população na coleta seletiva do lixo. Há 14 anos, os curitibanos descartam corretamente resíduos sólidos e o lixo tóxico. Uma das principais preocupação tem sido com as lâmpadas fluorescentes  por causa do mercúrio, um metal altamente tóxico, que contaminam o meio ambiente se forem parar nas ruas ou lixões. Uma lâmpada fluorescente de 32 watts tem potencial para poluir 30 mil litros de água.  O descarte destes produtos em lugares inadequados traz perigo para a saúde e para o meio ambiente.  

Tradicionalmente, Curitiba realiza nesta época o festival de teatro com centenas de peças de quase todos os gêneros teatrais. Também têm companhias que estreiam seus espetáculos no evento antes de turnê nacional. Entre 27 de março e 8 de abril, a cidade vai respirar arte. A mostra principal reúne 30 espetáculos. Além de espetáculos nos eventos paralelos: Fringe, Risorama, Guritiba e DeRepente. Sem falar também do Gastronomix, uma quermesse da alta gastronomia que reúne chefs renomados, e do talento de mágicos, malabaristas e dançarinos do Mish Mash.

Outro aspecto que está destacando Curitiba é a valorização imobiliária. De acordo com a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), na capital paranaense, a valorização imobiliária residencial foi de 13,3% no ano passado, em relação à média de 2010. O valor do metro quadrado, por área privativa, para os imóveis novos chegou a R$ 4.935,25 na cidade. E a valorização deve continuar, mantendo patamares semelhantes ao registrado no ano passado. Isto se dará em decorrência do aumento nos custos de mão de obra, terrenos e insumos.

Os lançamentos imobiliários verticais em Curitiba tiveram uma alta de 11% em 2011, na comparação com o ano anterior, totalizando 11.100 apartamentos. Os imóveis com dois dormitórios corresponderam a 48% da produção imobiliária no período, predominando a oferta dos apartamentos com valor de R$ 250.001,00 a R$ 400 mil.

 

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