Assim caminha a humanidade. Ou seria umanidade?

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou a lista de instituições de ensino superior com aprovação zero em seu último Exame de Ordem. Mais de 90% dos candidatos foram reprovados em todo o País. No Paraná, dez faculdades ‘passaram em branco’, ou seja, não tiveram nenhum candidato aprovado na segunda fase. Duas instituições, a Faculdade Arthur Thomas de Londrina e a Isepe de Marechal Cândido Rondon, não conseguiram aprovação nem na primeira fase. As outras instituições com reprovação zero na segunda fase foram Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco (FACDOMBOSCO), Faculdade de Pato Branco (FADEP), Faculdades Integradas do Vale do Ivaí (UNIVALE), Faculdade Nacional de Educação e Ensino Superior do Paraná (FANEESP), Instituto de Ciências Sociais do Paraná (ICSP), Instituto de Ensino e Cultura do Paraná (IECP), Instituto de Ensino Superior de Foz do Iguaçu (IESFI) e Instituto Foz do Iguaçu de Ensino e Cultura (IFIEC). A OAB vai notificar o Ministério da Educação para que as faculdades citadas fiquem em regime de supervisão, o que pode resultar no cancelamento das operações.

Juntamente com o Senador Cyro Miranda, o senador Alvaro Dias  protocolou representação na Procuradoria Geral da República contra o MEC por conta da edição dos polêmicos livros didáticos. A imprensa divulga hoje que o Ministério Público acaba de arquivar o inquérito. O procurador Paterson Pereira, do Distrito Federal, argumentou que “o estudo do comportamento da língua, pelo contrário, reafirma o papel social do Estado em fomentar o respeito à dignidade da pessoa humana e afastar preconceitos, entre os quais o linguístico, que como comprovado pelas recentes publicações jornalísticas, infelizmente ainda existe no nosso meio”. Resta perguntar: Como ficam os alunos reprovados em vestibulares por erros de português? E, como fica todo o esforço diário dos pais, com seus filhos, para que aprendam a falar corretamente?

Faltam mais ou menos 50 dias para prescrever o crime de quadrilha ou bando, de que são acusados 22 dos 38 réus do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal. Inclusive para o ex-chefe da Casa Civil de Lula José Dirceu, que o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, na denúncia que apresentou ao Supremo Tribunal Federal em 2006, qualificou como o “chefe da quadrilha”. Quando existe boa vontade política, a coisa funciona, veja este exemplo, aqui no Paraná. Os presos da Penitenciária Central do estado, em Piraquara, participam de um projeto para reformar duas escolas do município. A iniciativa tem o objetivo de promover a qualificação profissional e a inserção social de detentos dos regimes fechado e semi-aberto. Eles vão trabalhar para fazer as manutenções necessárias nos colégios. Os presos vão passar por cursos nas áreas de construção civil, elétrica, carpintaria, pintura e hidráulica. De acordo com a secretária da justiça e cidadania, Maria Tereza Uille Gomes, o projeto beneficia tanto os detentos, que passam por uma profissionalização, quanto os estudantes do ensino público, que tem a oportunidade de terem aulas em um ambiente melhor. Um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa pretende proibir o uso de celular em salas de aula do Paraná. O texto é de autoria do deputado Fernando Sacavanacca (PDT). O parlamentar defende que os aparelhos têm atrapalhado o trabalho dos professores e por isso é necessária uma lei para proibir o celular, assim como já existe uma legislação para o uso de equipamentos em agências bancárias. Uma excelente iniciativa. Celular é para ser usado fora da sala de aula.

Em dois meses, a Campanha Doe Calor da prefeitura de Curitiba atendeu 118 mil pessoas com cobertores, roupas, agasalhos e calçados. A campanha, da FAS e Instituto Pró-Cidadania de Curitiba, atenderá 280 mil pessoas e 800 entidades até o dia 31 de agosto. Quem quiser fazer uma doação, basta entregar em um dos 1.304 postos de coleta. Outra forma de contribuir é pelo telefone 156 da prefeitura.

No mais, aproveite as férias da criançada e curta o friozinho com a garotada.

Boa leitura!

 

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