O envelhecimento de cachorros e gatos varia conforme a raça e o tamanho, mas, em média, a transição para a fase idosa ocorre geralmente entre sete e dez anos. Nesse momento, vale muito o conhecimento sobre as abordagens mais eficazes para cuidar deles com carinho especial.
“Algumas das principais doenças que podem afetar os pets nessa fase incluem osteoartrites e osteoartroses, síndrome cognitiva, complicações renais (mais comuns em gatos), perda de dentes, problemas periodontais, neoplasias, além de dificuldades na visão, muitas vezes associadas a outros problemas, como catarata”, destaca Rodrigo Moretti, médico veterinário.
Todas essas condições exigem dos tutores empenho e paciência.
Exames de sangue, avaliações físicas e odontológicas e demais procedimentos preventivos ajudam a identificar e tratar problemas com antecedência, viabilizando tratamentos mais curtos, mais chances de cura e menos impacto no bem-estar do animal. Quando se abordam as principais doenças que impactam os pets durante a terceira idade, como artrites e artroses, deve-se ponderar sobre a possibilidade de encaminhamento para o veterinário fisiatra emerge como uma escolha benéfica. Estes profissionais possuem expertise em procedimentos que abrangem desde fisioterapia até acupuntura, incluindo o uso de tecnologias avançadas de reabilitação. Tais cuidados especializados promovem significativamente a qualidade de vida do seu animal de estimação na idade sênior.
As necessidades nutricionais evoluem com o tempo. Então, adaptar a dieta conforme as singularidades de cada pet é um pilar fundamental no cuidado dos companheirinhos idosos. Adaptar ou não a alimentação é uma dúvida frequente entre tutores de cães e gatos mais velhos, mas cada animalzinho é único em suas necessidades. A formulação e a composição das refeições devem ser personalizadas, considerando o que o pet expressa clinicamente, seus resultados de exames, os tratamentos que recebe e seu histórico de saúde. Exercícios moderados preservam a mobilidade e contribuem para a saúde geral. Bichinhos sedentários possivelmente encontrarão mais dificuldade de locomoção em idades avançadas.
Ajustar o ambiente à medida que os anos passam também faz parte da busca pelo bem-estar na “terceira idade” dos mascotes. Proporcionar camas confortáveis, facilitar o acesso a áreas importantes, garantir iluminação e piso adequados são alguns dos cuidados que melhoram a qualidade de vida.
A observação às mudanças comportamentais é a arte de decifrar a linguagem não verbal dos pets idosos. Cada alteração é como uma pista valiosa que eles nos oferecem, indicando necessidades específicas. Estar sintonizado com esses sinais nos permite oferecer cuidados personalizados, garantindo que cada fase da vida do pet seja vivida com conforto e compreensão.
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