Como coordenador do Centenário, Gustavo Hauer destacou a importância da confecção das medalhas e a consolidação em um evento de porte nacional. “No momento, o fato mais importante é que o Coritiba se insere no cenário nacional de exposição”. Quanto à peça em si, será agregado um valor de colecionador quando, em nova reunião, o molde da medalha for quebrado. “São medalhas numeradas e, após o período de venda, faremos uma cerimônia de quebra de cunho. Isso a torna mais valiosa, pois não poderá ser reproduzida”, destacou Hauer.
Quem também tem espaço marcado é a torcida coxa-branca, que está representada em alto relevo nas arquibancadas do estádio, reproduzida no reverso da medalha. “É uma jóia, feita em ouro 22 quilates, produzida por uma artista renomada no mundo todo. Reúne os ícones do Coritiba como nossa camisa e nossa torcida, que serão eternizados por essa ação que a Casa da Moeda proporciona à torcida do Coritiba e a todos os colecionadores”, comentou Cesar Caldas, conselheiro que propôs à Casa da Moeda esta produção.
Durante o evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda autografou uma camisa do Coritiba e duas projeções impressas da medalha, peças que serão colocadas em exposição no Espaço 100 Anos
Raridade
O lançamento pelo presidente Lula marca o início dos 30 dias de confecção das medalhas, que terão fim com o ato solene de “descaracterização do cunho”, durante o Baile de Gala do Centenário Coxa com a banda Soulution, no Clube Curitibano, em 16 de outubro.
Naquela data, em que os exemplares serão entregues aos compradores interessados, os presidentes do Coritiba, Jair Cirino, e da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci, deformarão, com um martelo, os lados frontal (anverso) e o reverso do molde da medalha coritibana, o que impossibilitará que continue a ser fabricada e lhe confere o caráter de raridade, tornando-a cobiçada por colecionadores de diversos países. Até lá, será feito o acabamento final personalizado, peça por peça, no Rio de Janeiro – cinzelamento e aplicação de resinas nas cores verde e branca do distintivo do Coritiba, mais a estrela amarela.
Segundo a coordenadora do Clube da Medalha (braço cultural da CMB), Cleo Costa dos Santos, a empresa federal homenageia geralmente de seis a dez eventos culturais, artísticos e esportivos, anualmente. Nesta década, dentre outros, foram lembrados os 200 anos da chegada da família real e do Banco do Brasil, os 470 anos do Recife, os 450 de São Paulo, os 100 anos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e do 14 Bis de Santos Dumont, além de personalidades como o Duque de Caxias e Jorge Amado.
Os exemplares, todos numerados e com certificação de autenticidade, devem ser vendidos a preços ainda não definidos, mas estimados em R$ 25,00 (aço inox, sem resina e cinzelamento), R$ 200,00 (bronze), R$ 300,00 (prata) e R$ 15 mil (ouro). Nos próximos dias, o Coritiba informará o modo de atendimento às encomendas, que será feita através da internet e diretamente no Clube. Uma restrita cota de peças atende com exclusividade aos sócios do Clube da Medalha, espalhados por todo o mundo.
