Fruet disse que a administração trabalha para consolidar o reequilíbrio financeiro das contas municipais. “A meta é fechar o ano com déficit de no máximo 3%” disse. O prefeito também mostrou que houve uma redução expressiva na dívida herdada da administração anterior, que era de R$ 570 milhões. Em relação aos R$ 400 milhões deixados sem empenho, a Prefeitura obteve autorização da Câmara para três créditos especiais, no valor total de R$ 181 milhões – e, desse valor, já foram pagos R$ 132 milhões (70%). A Prefeitura também quitou R$ 105 milhões (61%) do saldo de R$ 175 milhões de restos a pagar. Há ainda um saldo em análise de R$ 217 milhões.
“Estas dívidas herdadas já comprometeram R$ 160 milhões do orçamento de 2013, que tivemos que remanejar. É um dinheiro que poderia ter sido usado para obras, investimento social, saúde”, comentou o prefeito.
Prioridade
Fruet fez um relato pormenorizado das medidas tomadas nas principais áreas da administração. Uma delas, a Saúde, foi classificada por ele como prioritária e o principal desafio da gestão. Ele enumerou as diversas ações em curso ou já implementadas para melhoria do setor. Entre elas, destacou as nove Unidades de Saúde que tiveram o horário estendido até as 22 horas; a construção de cinco novas unidades de saúde até março de 2014; a reforma programada para 109 unidades básicas de saúde e a contratação de 131 médicos para atuar nas Unidades de Pronto Atendimento.
Metrô
Nos quesitos transporte e mobilidade, o prefeito ressaltou a redução da tarifa de ônibus, de R$ 2,85 para R$ 2,70, graças a um esforço conjunto da Prefeitura e da Câmara de Vereadores, que disponibilizou R$ 10 milhões para ajudar no subsídio da passagem. “Nunca na história a questão do transporte coletivo foi tratada com tanta transparência. Criamos uma comissão para fazer uma auditoria da tarifa e a Urbs está prestando todos os esclarecimentos pedidos pela CPI instalada pela Câmara”, comentou.
O prefeito também detalhou aos vereadores os projetos que a Prefeitura desenvolve para melhorias da mobilidade na cidade. Curitiba apresentou 11 projetos ao governo federal, que totalizam R$ 5,3 bilhões – recursos a serem investidos na implantação do metrô, conclusão da Linha Verde, um Veículo Leve sobre Pneus, ampliação das atuais linhas de BRT, construção de anéis viários, novos terminais e revitalização do Terminal Guadalupe, entre outros.
Obras
Fruet destacou ainda o empenho da Prefeitura para retomar obras que estavam paralisadas ou inacabadas no início do ano. Entre elas, citou a Linha Verde Sul, a reforma do terminal do Santa Cândida, da Rua da Cidadania do Cajuru e do Mercado Municipal. “Nos últimos cinco dias assinamos cinco ordens de serviço para execução de obras estruturantes, que totalizam R$ 90 milhões”, afirmou.