Segundo o coordenador da Cosedi, Hermes Peyerl, o fato é comum nesta época do ano, de tempo seco e mudanças bruscas de temperatura. Mas o morador deve ficar tranquilo caso o problema ocorra em um ambiente interno. “Isso não é uma indicação de perigo de ruína do edifício”, diz.
A flexibilidade do rejunte deve ser levada em consideração para que não haja problemas com os revestimentos. “Muitas vezes o rejunte é colocado sem nenhum espaçamento para dilatação e, sob determinadas condições climáticas, o revestimento descola, se levanta, pode estalar ou até rachar”, diz Peyerl. É possível ainda que os fenômenos ocorram por choque térmico. Por exemplo, quando o chão seca após o morador ter passado um pano molhado sobre ele.
A orientação do Cosedi para os moradores é de que fiquem atentos caso percebam descola-mento de placas nas fachadas dos prédios. As áreas em torno da edificação deverão ser interditadas imediatamente com telas, para que pedestres e moradores não sejam atingidos por pedaços do revestimento. “Os materiais utilizados na fachada também costumam ter sua resistência alterada com as condições climáticas dessa época do ano”, explica Peyerl.
Nestes casos, o cidadão pode solicitar uma vistoria pela equipe de profissionais da Cosedi, através do 156 da Prefeitura.
