Levemente abatido, Baldo foi atendido pela equipe médica e constatou alteração na pressão arterial. “Me senti um pouco tonto e procurei a equipe médica, porque sofro de pressão alta. Mas não é nada demais, vou participar da prova com certeza. Como corro em parceria com o Luiz Ferreira, vou deixar que ele abra as disputas na parte da manhã e eu corro a segunda bateria”, comentou Baldo, que normalmente disputa a primeira prova.
Após a prova, o piloto Luiz Ferreira, companheiro de equipe de Baldo, também foi buscar atendimento médico. Vencedor da primeira bateria na categoria Master, Ferreira diz ter se sentindo estranho após o encerramento da prova. “Logo no início da prova sujou o pára brisa e eu fiquei sem visibilidade. Tive que correr me guiando pelo carro da frente, o que causou grande tensão. No final da prova, queria ligar para o meu filho e estranhamente não conseguia lembrar o número, por isso vim ver se estava tudo bem”, contou Ferreira, após o atendimento médico.
Apesar de se tratar de dois casos aparentemente simples, o episódio demonstra a importância da presença de uma equipe médica em todas as provas automobilísticas. Aliás, a presença de uma ambulância com UTI (munida de desfibrilador) é uma exigência dentro das provas de automobilismo.
De acordo com Luciana Milczevsky, presidente da Liga Nacional de Desporto Automobilístico (L.N.D.A.), nas provas do “Show Cars – Racing Team” sempre são contratadas duas ambulâncias com UTI. “Temos esta cautela para assegurar o melhor atendimento aos pilotos e suas equipes. Além das ambulâncias, também contamos com o serviço de ambulatório”, afirmou a presidente, lembrando que, caso uma ambulância precise se ausentar para atendimento a um acidente mais grave, os organizadores têm como dar seqüência à programação do evento com toda a segurança.