Hábitos de deslocamento em regiões da cidade são fontes de pesquisa

Os dados permitirão reavaliar a oferta de horários, itinerários, estrutura dos pontos de ônibus, qualidade do serviço e segurança do sistema do transporte coletivo, assim como as estruturas para deslocamento em bicicleta e a pé.

A primeira etapa do projeto Mobilidade Corporativa começou neste mês, com alunos, funcionários e professores da PUC. O bolsão do Prado Velho, Guabirotuba, Tarumã, Botânico e Rebouças será o primeiro a ser diagnosticado, até a metade do ano que vem. Depois desse universo de aproximadamente 100 mil pessoas será avaliada a mobilidade corporativa de outras regiões que concentram demanda.

Também estão no projeto a Unibrasil, no Tarumã, e a Electrolux, empresa instalada próximo às margens da Avenida das Torres. Em outro bolsão, já foram iniciadas as negociações para aplicação do questionário para o público da Universidade Tuiuti, no bairro Mossunguê.

Essas são instituições geradoras de grande demanda de meios de deslocamento e em horários concentrados.

Os questionários são amplos e abrem um leque de possibilidades de acordo com cada resposta, com a intenção de, depuradas as informações, ter de forma clara a indicação do que de fato pode ser feito para melhorar a mobilidade. A previsão, considerando as férias escolares, é ter as primeiras 30 mil respostas dentro de três meses.

A intenção do projeto é investigar maneiras de potencializar o uso do transporte coletivo, da ciclomobilidade e dos deslocamentos a pé, desestimulando o uso do carro particular. Com os resultados da pesquisa será possível reavaliar o serviço de ônibus, criar ciclo rotas e implantar bases de apoio para ciclistas e serviços complementares, como chuveiros, por exemplo. Também será possível definir medidas de segurança em pontos específicos, identificados pelos participantes da pesquisa.

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