Figurino ambienta “Cinderela” na década de sessenta

A produção do espetáculo “Cinderela”, do Balé do Teatro Guaíra, está a todo vapor. O balé estreia em agosto com figurinos de Gelson Amaral, que já está conferindo as provas. São modelos saídos diretos de uma máquina do tempo, já que o tradicional conto dos Irmãos Grimm foi ambientado no fim década de 50/início da década de 60 do século passado, pelo coreógrafo espanhol Gustavo Ramirez Sansano.

Cintura fina e amplas saias rodadas moldam o corpo das bailarinas, desenhadas por Amaral, que também é cenógrafo premiado com o prestigioso Shell, em 2002, e com o prêmio Cultura Inglesa, em 2000. Gelson Amaral preparou modelos para a própria Cinderela, a madrasta e duas irmãs; cinco amigas e sete amigos que aparecem no baile; duas camareiras, uma cabeleireira – um dos cenários é um salão de beleza –; para os mecânicos e, é claro, para o milionário, o príncipe encantado dos tempos.

A estreia de “Cinderela” está marcada para o próximo mês de agosto, para comemorar os 45 anos da companhia de dança do Guaíra. Com cenários do também espanhol Luis Crespo, o espetáculo foi construído sobre músicas de Rossini, Strauss e Conhecido pela transposição que faz de peças clássicas para a dança contemporânea, como fez com Dom Quixote (Quixoteland) em 2011, trabalho bastante elogiado pela crítica, Gustavo Sansano foi diretor artístico do Luna Negra Dance Theater, de Chicago (EUA) durante três anos (2010 a 2013), período em levou para os Estados Unidos inúmeros coreógrafos brasileiros.

Serviço

Balé Cinderela

Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto – Guairão

Dias 28, 29, 30 às 20h30 e 31 às 18 horas

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

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