Feira de Imóveis 2010 contabiliza mais de R$ 30 milhões em vendas

“Neste ano, a feira teve uma quantidade de visitantes semelhante ao do ano passado, porém o público foi mais comprador. Ainda estamos trabalhando com as negociações de pós-feira”, explica o presidente da Ademi-PR, Gustavo Selig.
 
O diretor da Marsal Empreendimentos Imobiliários, Luiz Eugênio, que participou do evento pela primeira vez, conta que foram realizadas 23 reservas de terrenos em condomínio fechado, ao valor de R$ 180 mil cada, e de duas casas, no valor de R$ 500 mil cada, durante a feira. “A perspectiva é que este montante aumente por conta dos cadastros realizados, o que representa 280 novos clientes para a empresa”, diz.
 
Selig conta que as vendas foram e estão sendo realizadas em todas as faixas de renda, desde imóveis com valor de R$ 35 mil até os de R$ 6 milhões. “Isto mostra que existe crédito disponível para os diversos perfis de clientes, o que movimenta toda a cadeia da construção civil no Estado”, analisa.
 
Para o diretor-financeiro do Grupo Empresarial Canet, Jayme Canet, o evento foi o melhor dos últimos dez anos. Nos cinco dias da feira, a empresa vendeu 23 sobrados e 11 apartamentos do empreendimento Barcelona Neoville, totalizando aproximadamente R$ 7,3 milhões em negócios.
 
“Identificamos compradores com perfil jovem, entre 25 e 38 anos, com ensino superior, emprego estável, renda mensal a partir de R$ 5 mil, interessados em imóveis com dois e três dormitórios”, avalia Canet, que atribui o bom desempenho ao reaquecimento do mercado imobiliário e à solidez econômica do país.
 
Até os imóveis de outros Estados tiveram compradores. A Hestia Construções e Empreendimentos totalizou R$ 6 milhões em negócios fechados durante a feira. Do total de imóveis comercializados, 60% corresponderam a apartamentos residenciais que estão sendo construídos pela empresa em Itajaí, no litoral catarinense.
 
Perspectivas – Para o presidente da Ademi-PR, Gustavo Selig, o aquecimento do mercado imobiliário paranaense deve continuar no ano que vem, com o lançamento de aproximadamente 20 mil unidades habitacionais em Curitiba, montante até 15% superior ao volume de 2010. “A valorização também deverá ser de 18% ao ano, em média. Para os imóveis de R$ 150 mil a R$ 400 mil, este índice pode chegar até 20%”, prevê.
 
Uma oferta maior de produtos, resultante da entrega de empreendimentos que tiveram a construção iniciada há dois ou três anos, e o fortalecimento das empresas locais também estão entre as perspectivas. “O mercado está em desenvolvimento e as construtoras, incorporadoras e imobiliárias paranaenses também”, diz Selig.

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