Esclerose múltipla é lembrada no dia 30 de agosto

A esclerose múltipla não tem cura e não existem causas conhecidas para o surgimento da doença. Entretanto, acredita-se que exista uma predisposição genética somada a fatores ambientais que ajudam a desencadear a alteração imunológica. “As mulheres são um pouco mais afetadas que os homens, em uma proporção de duas mulheres para cada homem. Aparentemente, a doença também é mais comum entre pessoas de pele clara e olhos claros”, afirma o neurologista. No Brasil, estima-se que existam cerca de 40 mil portadores de esclerose múltipla.

Sintomas e diagnósticos

Os sintomas são problemas visuais, distúrbios de linguagem, de equilíbrio e força, dificuldades para andar, fraqueza transitória no início da doença, dormências nas extremidades do corpo e fadiga crônica. Os sintomas variam de acordo com o local afetado pela doença. “Quando a doença está localizada na medula espinhal, as manifestações motoras e sensitivas são mais presentes”, conta Dr. Henry Sato.

Para o diagnóstico é necessário exames como ressonância magnética, líquido cefalorraquidiano, potenciais evocados e outros para chegar ao diagnóstico definitivo. “A experiência do neurologista e uma equipe multidisciplinar são essenciais para um diagnóstico correto da doença”, observa.        

O tratamento é feito por meio de medicamentos, fisioterapia, psicoterapia e fonoaudiologia, quando necessário. Hoje, a medicação disponível ajuda a melhorar os sintomas e a qualidade de vida do paciente, embora a resposta ao tratamento dependa das características individuais. “Tratamentos envolvendo células-tronco ou transplante de medula óssea ainda estão em fase muito inicial, não tem uso clínico e são muito discutíveis”, conta. “Mas, com o tratamento disponível, a maioria dos pacientes tem uma vida normal, e no caso das mulheres, podem até engravidar”.

Expressa Comunicação
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