Com este método, não existe a necessidade do uso de argamassa, fazendo com que as paredes fiquem mais leves e o trabalho mais limpo, rápido e prático.
Segundo o arquiteto Ibsen Otoni Pereira, este sistema consiste, basicamente, em construir paredes com estruturas metálicas leves que, depois, são vedadas com a utilização de chapas de gesso acartonadas. “O cartão aplicado às chapas de gesso ajuda, principalmente, a manter sua integridade durante o transporte e a instalação. Caso a parede que está sendo construída – ou instalada, no caso do drywall – faceie um ambiente úmido, chapas de gesso especiais estão à disposição. Como a parede é ‘oca’, pode ser preenchida com isolamentos acústicos e térmicos, quando necessários”, explica.
Um dos pontos mais vantajosos em relação ao drywall é ser um sistema limpo, em comparação com a alvenaria tradicional. Não é necessário o uso de cimento ou argamassa, por exemplo. Além disso, ele permite a racionalidade do projeto, pois com sua estrutura vazada, é possível que todos os sistemas hidráulico, elétrico, de lógica e de condicionamento de ar possam ter suas tubulações embutidas. “Após a montagem da estrutura metálica da parede, todas as tubulações são instaladas e, enfim, a parede é vedada com as placas de gesso acartonado. Muito diferente da alvenaria tradicional, na qual você primeiro constrói a parede, depois quebra a mesma, abrindo rasgos por onde passarão as tubulações e, então, instalá-las e, por fim, rebocar a parede novamente, preenchendo o que foi destruído”, ressalta Ibsen.