Dificuldade no diagnóstico do câncer de pâncreas

O pâncreas faz parte do aparelho digestivo, é uma glândula responsável por produzir líquidos enzimáticos, que atuam da digestão dos alimentos, e a insulina, hormônio que controla o nível de açúcar no sangue. Ele é dividido em cabeça, corpo e cauda. O tumor costuma aparecer com mais freqüência no primeiro setor, porém pode ocorrer em qualquer um.

Como todo tumor maligno, o câncer pancreático demora alterar a função do órgão, por isso os sintomas inexistem até a doença alcançar um estágio avançado. Os principais sinais são dores abdominais, que podem se estender até as costas, emagrecimento rápido, pele e olhos amarelados (icterícia), além de fraqueza, náuseas e diarréia.

Como o câncer demora a se manifestar, o diagnóstico fica complicado, pois o pâncreas se localiza em uma área de difícil acesso e visibilidade, além de exames clínicos não serem muito eficientes na comprovação da presença do carcinoma. Com o passar do tempo, a terapia vai perdendo a eficácia, e o tratamento passa a ser apenas paliativo. A própria dor abdominal já é um sinal de que o tumor está em estágio avançado comprometendo o prognostico.

A cirurgia é a única intervenção com o objetivo de curar o paciente. Nela é feita a retirada do câncer e de parte dos órgãos vizinhos que tenham sido afetados, como o estômago, duodeno, vesícula biliar e baço. A quimioterapia e a radioterapia somente ajudam no alívio dos sintomas e a extensão do tempo de vida do paciente.  Como conclusão o diagnostico precoce é o maior  aliado do sucesso do tratamento.

Doutor Carlos A. Sabbag (CRM-PR 9950)
Médico Cirurgião do Aparelho Digestivo
Blog: http://carlossabbag.wordpress.com
Email: [email protected]
Fone 41 3274-8910
Endereço: Rua João Alencar Guimarães, 64, Santa Quitéria, Curitiba/PR.

 

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