Dicas de como montar um jardim que não prejudica o meio ambiente

Um jardim costuma ter a imagem de um espaço bonito, que serve para compor a fachada ou a área externa de uma residência, e que requer pouca manutenção. Mas os jardins podem ser, além de belos, espaços funcionais e úteis para a preservação ambiental, se forem projetados por especialistas em paisagismo. “Um profissional qualificado pode instruir o cliente quanto às variações climáticas da região e aproveitar a paisagem natural para melhorar as condições de ventilação, por exemplo”, explica Erika Fukinishi, profissional da EFTM Arquitetura.

Beleza aliada à ecologia

O estudo dos fatores climáticos, a utilização do desnível do terreno, a criação de platôs e o uso da tipologia de plantas correta são fatores que podem ser utilizados como artifícios para a economia de água. Com um projeto bem feito, é possível ter um jardim funcional, aromático e esteticamente agradável.

Jardins já existentes podem ser reformados para se tornarem mais sustentáveis. Reduzir as gramíneas por espécies nativas tolerantes a períodos de seca, fazer composições arbustivas e utilizar coberturas vegetais são algumas dicas. “Além disso, é indicado retirar as plantas anuais e substitui-las por espécies perenes. Adequar a pavimentação para uma superfície permeável também reduz o impacto ambiental”, sugere Thalita Miyawaki, também arquiteta da EFTM.

Espécies econômicas

Inserir plantas que demandam pouca irrigação é uma alternativa viável, assim como selecionar materiais de baixo custo da área verde, considerando o ciclo de vida de cada planta. As espécies nativas tendem a consumir menos água. Para as pessoas que preferem flores, as opções que consomem menos água seriam a Flor-de-maio  e a Flor da fortuna. Elas precisam ser regadas de uma a duas vezes por semana.

Alternativa de tratamento de água

Os jardins residenciais também podem ser projetados como um sistema de tratamento de esgoto alternativo. A execução das chamadas wetlands imita áreas alagadas que existem na natureza, como pântanos e manguezais, utilizando plantas aquáticas no tratamento de águas residuais.

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