Os parlamentares apontaram ainda o viés social da profissão, ao contribuir para a realização do sonho da casa própria para milhões de famílias. “São esses os brasileiros que hoje queremos homenagear. São esses os brasileiros que hoje merecem o nosso respeito, o nosso carinho e o nosso reconhecimento pelo extraordinário serviço que prestam à Nação brasileira”, afirmou Leomar Quintanilha (PMDB-TO).
Adelmir Santana (DEM-DF) disse que o corretor pode ser considerado um espécie de “guardião” dos imóveis e, em última instância, do próprio lar de cada um. “Quem vende imóvel não vende apenas uma moradia ou um local de trabalho. Vende sonhos que se tornam realidade”, reforçou. Santana lembrou que o mais novo diploma legal da profissão (Lei 6.539, de 1978) instituiu novas exigências para o exercício da atividade, estipulando pelo menos o curso médio e habilitação complementar como Técnico em Transações Imobiliárias, que envolve conhecimento em diversas disciplinas.
Negócio seguro
Para o senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), a presença do corretor de imóveis em uma negociação imobiliária é a garantia de que o negócio será justo e trará satisfação para o comprador e o vendedor. “Profundo conhecedor da legislação e dos trâmites burocráticos, o corretor é o profissional capaz de assegurar a lisura do negócio, de forma a não haver perdedores e ganhadores, mas somente ganhadores”, afirmou Cavalcanti.
O presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro da Silva, reconheceu o acerto das medidas de estímulo ao setor da construção civil. Foi em razão das isenções tributárias e a ampliação do crédito que, conforme disse, o Brasil conseguiu sair bem melhor da crise que afeta quase todos os países.