Condomínios buscam diferenciais para redução do consumo de recursos naturais

Ainda que, no segmento residencial, a certificação LEED (sigla de Leadership in Energy and Environmental Design, em inglês) não seja viável devido ao valor para sua obtenção, algumas empresas investem em soluções, sistemas e na própria gestão do canteiro de obras, mesmo em empreendimentos econômicos com custo financeiro limitado, para racionalizar o consumo dos recursos naturais. Esse é o caso do Barigui Woodland Park Residence, condomínio de apartamentos da VistaCorp Empreendimentos Imobiliários e da Valente Incorporações, em construção próximo ao Parque Barigui, em Curitiba.

O principal destaque do Barigui Woodland são os pontos para recarga de carros e bicicletas elétricas. Inicialmente, serão em torno de 18 pontos para recarga no condomínio, quantidade que pode variar em função da especificação do projeto elétrico. A potência elétrica de cada tomada de recarga é estimada em torno de 3,60kW/220V.

A instalação dos pontos de recarga exigiu adaptação no em todo o projeto elétrico do empreendimento. As adaptações necessárias imediatas no projeto foram: previsão de potência elétrica; previsão de espaços físicos nos quadros de distribuição existentes nos dois subsolos para futuras instalações de disjuntores (termomagnéticos e diferenciais) dos circuitos elétricos das tomadas; tubulação de alimentação elétrica dos circuitos a partir dos quadros de distribuição existentes até os locais a serem definidos das tomadas de recarga.

A inclusão dos pontos de recarga teve como impacto um aumento de aproximadamente 10% no custo de instalação elétrica do condomínio, referente às áreas comuns da edificação, decorrente da instalação da infraestrutura elétrica (material e mão de obra) para futura colocação dos equipamentos de recarga.

Quanto ao controle de uso e da cobrança da energia usada para essa recarga aos moradores, a despesa entrará para a área comum, e através de medidores individuais poderá ser verificado o quanto aquele ponto de recarga representa no consumo geral, para que o condomínio promova o rateio àqueles que efetivamente usarem. Porém, após entrega do empreendimento, isto pode ser revisto e redefinido em assembleia de condomínio.

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