Trocar de casa ou apartamento costuma ser sinônimo de vida nova, de um novo ciclo que se inicia. Mas o mesmo nem sempre vale para a mudança de bairro ou região, principalmente quando ela atende bem as necessidades do cotidiano ou é carregada de memórias afetivas. É o que aponta uma pesquisa realizada pela construtora e incorporadora PDG, neste início de 2016, em relação à comercialização de seus empreendimentos em Curitiba.
Ao verificar quem são os compradores das unidades prontas para morar, percebeu-se que os clientes dão preferência por não migrarem de área, afirma o gerente regional da PDG, Felipe Sebben. Muitas vezes a opção envolve laços de uma vida inteira, avalia o executivo. “É comum justificar-se a escolha pelo endereço do imóvel em virtude da vontade de continuar próximo a familiares e amigos, assim como costume por serviços ou lazer”, diz.
O levantamento da PDG avaliou a origem dos clientes de três empreendimentos residenciais da empresa na capital. Em todos eles, verificou-se que mais da metade dos compradores são da própria vizinhança, como mostram os números a seguir:
Dos compradores que moram em Curitiba de unidades no edifício residencial Red, no Ecoville, 51% já moravam no entorno imediato do empreendimento, em bairros como Bigorrilho, Batel e Mercês.
No caso do Reserva Ecoville, 61% dos novos moradores são de bairros adjacentes ao condomínio, em um raio de até 5 quilômetros, como Santa Felicidade, Bigorrilho e Mossunguê.
Em relação aos clientes do Village Paraná, no Atuba, 59% são originários de bairros como Bacacheri, Boa Vista, Santa Cândida e Bairro Alto. Todos também localizados próximos ao empreendimento, em um raio de até 5 quilômetros.
Para Sebben, o resultado da pesquisa mostra a importância de se pensar em atender principalmente o entorno do local do empreendimento na hora de definir pelo projeto e público-alvo. “É nossa missão perceber esta demanda, para atender os clientes que buscam, além de conforto ao morar, qualidade de vida e proximidade com o que mais os fazem felizes.”
