Apesar da catarata surgir quase sempre na terceira idade, devido ao envelhecimento natural, em algumas pessoas pode manifestar-se precocemente até mesmo no nascimento, proveniente de causas congênitas. “A catarata é um processo de opacificação do cristalino, que é a lente natural do olho responsável pela focalização da imagem na retina, que representa, por assim dizer, o filme onde a imagem é captada”, explica o oftalmologista.
A doença pode afetar um ou os dois olhos ao mesmo tempo e também é causada por outros fatores como: diabetes, rubéola, tuberculose, toxoplasmose, traumas e uso excessivo de alguns medicamentos. No estágio inicial, o paciente percebe apenas uma pequena turvação, embaçamento e desconforto, que aumenta progressivamente, impedindo a nítida visualização dos objetos e letras até a obstrução total da visão. Quando a catarata restringe até mesmo a percepção luminosa, é chamada de catarata madura. “Mas hoje esta modalidade é rara, embora ainda apareçam no consultório pessoas cegas por causa da catarata”, alerta Dr. Marco Canto.
Cirurgia de catarata
Não existe prevenção para a doença e o único tratamento é a cirurgia. Para fazê-la, o paciente recebe anestesia local ou tópica, apenas com colírios anestésicos. Por meio da técnica facoemulsificação é removida toda a opacificação do cristalino e implantada uma lente artificial para substituir a lente natural do olho. O paciente é liberado para casa no mesmo dia da cirurgia. “O curativo pode ser retirado no mesmo dia. Na maioria das vezes, o paciente tem alguma dificuldade visual por causa dos efeitos residuais da anestesia. Mas em dois dias a melhora visual é notada e a pessoa está pronta, e até ansiosa, para operar o outro olho, quando necessário”, conta o oftalmologista.
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