Crédito: Divulgação SMCS
A assinatura ocorreu durante solenidade de inauguração da cancha coberta e da Biblioteca José Richa da Escola Municipal Arnaldo Cruz, equipamentos da Prefeitura que servem a toda comunidade da região.
“A Prefeitura fará todos os esforços para dar moradia digna e melhores condições de vida aos moradores da vila”, afirma o prefeito Beto Richa. O projeto de urbanização é coordenado pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) e faz parte de um conjunto de intervenções do programa “Morar em Curitiba”, que beneficia 8,8 mil famílias, em 39 vilas. Na Vila Pantanal, o projeto atenderá 765 famílias.
O presidente da Cohab, Mounir Chaowiche, anunciou para os próximos dias o cadastramento de moradores da comunidade para recrutamento de mão de obra local. “Vamos aproveitar os trabalhadores locais para realização das obras. A Prefeitura está ofertando moradia e gerando empregos”, acrescentou.
Biblioteca – A inauguração da Biblioteca José Richa reuniu familiares e amigos do ex-governador do Paraná. “Novos equipamentos de educação e moradia para os que mais necessitam são compromissos assumidos pelo prefeito Beto Richa que estão sendo cumpridos”, disse o secretário municipal da Administração, José Richa Filho. Os estudantes prepararam uma festa, com apresentações de música e dança, para festejar a inauguração.
Urbanização – A atuação da Prefeitura na Vila Pantanal prevê a implantação de loteamento e a construção de casas para reassentamento, para atender as famílias que vivem em situação de risco ou insalubridade, e também obras de urbanização e melhoria habitacional para os moradores que vão permanecer no local onde estão. Do total de domicílios cadastrados, 434 serão atendidos com urbanização e 331 famílias serão reassentadas na própria área do novo loteamento.
VILA PANTANAL
A Vila Pantanal surgiu em um terreno da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), localizado junto à APA (área de preservação Ambiental) do rio Iguaçu, no bairro do Boqueirão, ao lado de um pátio de manobras de trens. O local hoje é administrado pela ALL (América Latina Logística), empresa que detém a concessão para operação da malha ferroviária do sul do país. Em função da sua localização, a área tem restrições ambientais e de segurança para uso habitacional. Os trilhos do trem funcionam como uma barreira física, impedindo a ligação com o restante do bairro.
Até recentemente, a ocupação não havia recebido nenhuma infra-estrutura e não tinha equipamentos comunitários. A partir de 2005, o perfil local começou a mudar, com a instalação de uma escola de 1° grau, uma creche e uma unidade de saúde dentro da área. A instalação destes equipamentos estava prevista no projeto de urbanização e integra a contrapartida aos financiamentos concedidos ao município para a intervenção na área.