Bairros concentram lançamentos de conjuntos e salas comerciais

A pesquisa concluiu que quase 40% das salas comerciais lançadas em edifícios no período (505 unidades) se concentraram nos bairros Alto da XV, Cristo Rei, Hugo Lange, Jardim Social, Cabral, Juvevê, Ahú e Alto da Glória. Este é caso do condomínio comercial Alliance, no Alto da XV, da construtora local Giacomazzi.

De acordo com Adriana Samaan, proprietária da Nuna Planejamento Imobiliário e Vendas, uma das empresas responsáveis pelo conceito do projeto, a concentração de serviços de saúde no local, a exemplo do Hospital das Clínicas, aliado a uma completa infraestrutura de comércio e serviços, foi determinante para a implantação do edifício na região. “O empreendimento não foi concebido para atender exclusivamente o segmento médico, mas a expectativa é que ele se torne um pólo de consultórios e laboratórios nesta área”, prevê.

O edifício terá uma torre, com 32 salas comerciais distribuídas em sete andares, e uma loja no piso térreo. As salas compreenderão área privativa entre 32 e 230 metros quadrados, que podem ser integradas. Todas as unidades têm vaga de garagem coberta e a loja vai contar com mezanino e jardim. As obras já foram iniciadas e a previsão de entrega é para março de 2012.

Em relação à liberação de alvarás para construção de empreendimentos comerciais, a região do Alto da XV aparece em quarto lugar, correspondendo a 8% (123 unidades) do total de imóveis licenciados de janeiro a setembro de 2010. O número é 21,7% maior do que a quantidade de imóveis licenciados de janeiro a dezembro de 2008, que perfizeram um total de 101 unidades.

No período, a maior quantidade de alvarás para a construção de imóveis comerciais se deu nos bairros Mossunguê, Campina do Siqueira, Bigorrilho, Mercês, Jardim Botânico e São Francisco, totalizando 338 unidades (22,1% do total). Os bairros Seminário, Vila Izabel, Água Verde e Batel contabilizaram 327 unidades comerciais licenciadas (21,4% do total). Os bairros Pinheirinho, Uberaba, Xaxim, Boqueirão, Hauer e Fanny detiveram 10,7% do total de liberações (164 unidades).

Para o presidente da Ademi-PR, Gustavo Selig, há uma tendência na migração de algumas atividades empresariais, e consequentemente dos empreendimentos comerciais, em direção aos bairros. “A região central sempre será importante para a o comércio, bem como para a instalação de instituições financeiras, mas para setores relacionados às áreas administrativa e de prestação de serviço, há um movimento de migração para áreas mais afastadas”, prevê.

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