27 de agosto é Dia do Psicólogo

É o momento de discutir a atuação do psicólogo, que pode ser fundamental para que traumas graves não submetam a vida de pessoas. É o caso de amputados e seus familiares e amigos. “A pessoa que perde um órgão sofre modificações bruscas em sua vida, afetando diretamente seu comportamento e a maneira de agir”, afirma Mariane Bonato, psicóloga da Ortopédica Catarinense.

Para o paciente, a importância está na sensibilização para o tratamento, na aprendizagem de novos modelos de vida para superar os desafios impostos pela amputação. Indivíduos que passam por uma amputação de membro têm o desafio de se ajustar psicologicamente de algum modo à perda desse membro. Luis Carlos Sabino, que perdeu a perna em um acidente na estrada, confirma o valor da psicologia. “Ela faz parte do tratamento. Ajuda a resgatar aquela força interna que está faltando”.

O apoio da família e do grupo social é fundamental para o sucesso da reabilitação, pois o indivíduo busca nos relacionamentos a confiança e a aceitação de suas limitações, além de sentir-se mais amado e estimado, com sensação de controle de sua própria vida. Segundo Mariane, muitos pacientes se adaptam favoravelmente à reabilitação, principalmente quando se sentem amparados por uma rede de relações afetivas, vividas no âmbito familiar. “Vale ressaltar que os familiares também precisam de apoio para aprender a lidar com a nova situação, pois as mudanças estendem-se a todos os membros da família”.

O indivíduo pode desenvolver alguns fenômenos psicológicos em virtude da perda de um membro. São mecanismos acionados pela pessoa para suportar a situação traumática, como a negação, a raiva, a culpa, o sentimento de impotência, e por fim a aceitação. “No trabalho com os pacientes da clínica, é comum identificarmos estes fenômenos psicológicos. Nosso objetivo é trabalhar com o paciente cada fase vivida, pois são respostas emocionais inerentes ao processo de perca sofrida pela pessoa, até que entre em cena a aceitação do fato”, comenta a psicóloga.

A aceitação tanto da deficiência como das limitações impostas por ela é um dos melhores indicadores de ajustamento positivo após a amputação. “Se o paciente consegue aceitar a sua nova condição, fica mais fácil encarar as atividades com naturalidade e vencer os desafios, e desse modo, a reinserção social é mais efetiva”, finaliza Mariane.

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