Como transformar um espaço em cantinho de leitura

O cantinho de leitura é definido por três elementos-chave: poltrona, iluminação direta e uma mesinha para apoiar livros e objetos pessoais. “Podemos também incluir uma manta ou almofadas, que propiciam a sensação de aconchego, plantas e elementos naturais, pois trazem vida ao espaço, e uma estante ou prateleira para organizar os livros”, detalha a arquiteta Marina Salomão.

Antes de tudo, é necessário definir o lugar da casa onde o cantinho de leitura ficará. Contudo, Marina alerta para alguns cuidados importantes: evite colocar a poltrona em áreas com muita circulação, garantindo assim a tranquilidade necessária para esse momento. Recomenda-se que este espaço seja posicionado em locais afastados das principais áreas de passagem da casa. Para ajudar a abafar o som, vale recorrer aos elementos decorativos, como tapetes, cortinas e almofadas.

Segundo a especialista, um ambiente sem distrações, que ofereça conforto ao morador, é essencial. Ela ainda cita alguns exemplos: “Pode ser um canto da sala, do quarto, do escritório ou até mesmo um espaço no jardim, desde que proporcione aconchego e tenha uma iluminação adequada”, conclui.

Um cantinho de leitura precisa de um bom projeto luminotécnico. A iluminação adequada deve ser aliada a fim de proporcionar momentos de bem-estar e favorecer a leitura. Para criar algo eficiente, é recomendável combinar luz natural e artificial. Além disso, é importante complementar com uma luminária, considerando a leitura à noite.

A escolha da poltrona não pode ser trivial. Uma vez que, neste ambiente, o leitor passará minutos ou horas sentado, é preciso considerar um móvel que seja referência em conforto e ergonomia. Ou seja, a poltrona demanda um design minuciosamente pensado para a saúde e o bem-estar do usuário de modo que ele descanse e consiga se concentrar na leitura.

Ao decorar um cantinho de leitura, deve-se tomar alguns cuidados. “Evite posicionar a poltrona de frente para uma parede vazia, pois pode causar a sensação de claustrofobia”, sugere Marina. Para isso, inserir uma obra de arte que inspira e traz equilíbrio é uma boa pedida. Entre outras sugestões para o décor desses ambientes, a arquiteta indica os elementos naturais, tais como plantas e materiais orgânicos – madeira, palha, sisal, tecidos de algodão, tons terrosos etc. – e detalhes personalizados, como almofadas ou mantas com estampas que refletem a personalidade do morador. Em relação à escolha da paleta de cores, Marina aponta que o ambiente deve transmitir calma e tranquilidade. 

Feito tanto para os momentos sociais quanto os mais solitários, este living dispõe de uma luminária que permite direcionar a luz para onde o morador desejar

Fotos: Sidney Doll

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