A arte é um mecanismo transformador na sociedade, fazendo com que os indivíduos reflitam, se inspirem e criem maneiras de expressar e lidar com o cotidiano. Por isso, a inclusão de peças artísticas nos projetos residenciais atua como um recurso auspicioso para prover a ideia de personalização dos ambientes, além de uma energia poderosa e impactante. A arquiteta Patricia Penna faz algumas sugestões.
Em geral, halls de elevador, livings e ambientes de circulação são referenciais bem interessantes para inserção de esculturas e obras de arte”, aconselha a arquiteta. Entretanto, ela ressalta que esses objetos não estão totalmente atrelados aos ambientes em questão e podem ser considerados também em outros contextos.
Outro componente que faz toda diferença é a iluminação que valoriza a obra de arte e facilita sua admiração. O clássico sistema olho de Moscou é muito interessante por não demandar nenhum tipo de trilho ou spot aparente para a lâmpada.
É fundamental ponderar que cada obra possui um material em sua constituição e, por decorrência, cada uma conta com suas particularidades para a limpeza. Mas de forma geral, o propósito é sempre retirar a poeira, não permitindo o seu acúmulo. Esse, sem dúvida, é um cuidado básico.
Por fim, manter as peças longe da incidência solar direta e da umidade, que provoca a proliferação de fungos, devem ser igualmente observados no dia a dia do morador.
Escultura de base natural e executada com a raiz de uma árvore, somou camadas ao décor composto por cores predominantemente neutras e formas orgânicas
Foto: Carlos Piratininga