Quem não foi assistir ao filme “Nasce uma Estrela”? Pois é, gostaria de saber por onde eu andava que não tinha ainda reparado nas músicas autorais e nas interpretações de Kell Smith. Fui ao show dela em 13 de janeiro, no SESC Ipiranga, em São Paulo, e qual foi minha surpresa, um show como há muito não via. Quem disse que sexta-feira 13 é de azar, dessa vez foi muita sorte.
Com uma interpretação única e presença de palco incomum, Kell Smith se apropria das canções e hipnotiza a plateia, que já conhece suas letras e a acompanha com muita empolgação.
Músicas cantadas por Rita Lee, Cazuza, Gal Costa, Gonzaguinha e Alô Alô Marciano, imortalizada na interpretação de Elis Regina, ganham nova vida e, com certeza, eternizam ainda mais essas canções que marcaram gerações. Agora com uma interpretação singular que só Kell Smith sabe nos dar.
Uma mistura de lembranças de Elis Regina na sua irreverência, com a personalidade e audácia de Cazuza, a unicidade de Gal Costa e a meiguice e sensualidade da própria Kell. Com certeza essa menina ainda vai ser muito aplaudida pelo mundo.
Uma dualidade sempre presente, feliz, assanhada e meiga, amorosa, ali na minha frente, nas interpretações, naquele palco do SESC.
Uma alegria ver que a música popular brasileira tem talentos novos e com personalidades fortes. São artistas que muitas vezes não conseguiram a grande mídia, mas me encanta em saber que existem.
A versatilidade de suas interpretações vai do rock agitado, funk e até, por vezes, cômico, para uma música romântica, suave, com perfis completamente diferentes. Ela baila de lá pra cá durante o show, mesclando suas composições e as já consagradas músicas em vozes maravilhosas que as interpretaram. Dessa forma, agradando públicos de todas as idades.
Inquieta que sou, resolvi pesquisar as letras das músicas dessa menina sorridente, alegre e de muito bom astral e percebi mensagens positivas, leves que confirmam minha simpatia espontânea por ela. São mensagens de esperança, paz, tranquilidade e amor.
Confesso que não é muito meu perfil, mas fui a primeira a levantar ao final do show para aplaudi-la. Convido a todos que ainda não conhecem o trabalho da cantora e compositora Kell Smith, que o façam, vale a pena. Siga sem medo de acreditar @kellsmith