Alunos da rede municipal de ensino de Morretes passam o dia na mata

Foram oito horas de atividades, incluindo uma viagem no tempo e na história de Morretes

Dia 27 de agosto foi especial para 125 estudantes da Escola Municipal Professora Desauda Bosco da Costa, de Morretes. Os alunos de 6º e 7º ano do Ensino Fundamental passaram o dia no Ekôa Park, participando de atividades extracurriculares de educação ambiental.

Os alunos têm idade ente 10 e 13 anos e residem em diferentes localidades de Morretes, como Candonga, Canhembora, Rio Sagrado de Baixo, Rio Sagrado de Cima, Pitinga, Pindaúva, Morro Alto, Sambaqui, Cruzeiro, Itaperuçu e Mundo Novo. A maior parte é de família de renda mínima e beneficiária de programas assistenciais do governo federal.

O projeto de inclusão social e educação ambiental é uma parceria do Ekôa Park com a Secretaria Municipal de Educação de Morretes. “Oferecer um dia de experiências únicas de aprendizado e encantamento para crianças de baixa renda das escolas municipais de Morretes no Ekôa Park é também atuar na promoção do bem-estar e na formação da sociedade do entorno. O Brasil está entre as cinco nações mais desiguais do planeta e no contexto da Covid-19, mais do que nunca, projetos que incentivem a cultura, a educação e a ciência assumem um papel divisor de águas quando o assunto é trilhar caminhos capazes de mudar a perspectiva da sociedade. Empreendimentos privados têm também esta responsabilidade nas comunidades onde atuam”, destaca Tatiana Perim, diretora geral e idealizadora do Ekôa Park.

Foram oito horas de atividades, incluindo uma viagem no tempo e na história de Morretes, quando os alunos aprenderão sobre a formação geológica e o desenvolvimento econômico da região, e imersão na natureza, com caminhada pela trilha Corredor dos Sentidos e pela Alameda das Artes do parque. Todos passaram pelo circuito de arvorismo, com 240 metros de extensão e 23 plataformas e pontes, e sobrevoaram o lago do Ekôa descendo pela tirolesa de 160 metros de extensão, além de serem desafiados a andar sobre as águas, dentro das bolhas humanas.

A programação contou, ainda, com três oficinas Bioconstrução, para a fabricação de tijolos ecológicos de adobe; Bomba de Sementes, com estratégias de dispersão das sementes para a conservação das florestas e preservação das matas ciliares; e Revolução das Plantas, com imersão dentro da floresta para conhecer as estratégias de crescimento e desenvolvimento das plantas. E para encerrar o ciclo de aprendizagem, jogos interativos testaram as habilidades e agilidade dos alunos na realização de tarefas e desafios.

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