O vice-presidente da Rede Imóveis, Paulo Celles orienta que se deve sempre avaliar quanto se tem disponível e observar a demanda do mercado
O investimento em imóveis é uma aplicação considerada segura e rentável, mas uma dúvida sempre surge: em qual é melhor investir? Apartamentos na planta, usados mais antigos, casas em condomínio, casas tradicionais, apartamentos em condomínio clube… As opções são tantas que pode confundir, especialmente, quem é investidor de primeira viagem.
O vice-presidente da Rede Imóveis, Paulo Celles orienta que se deve sempre avaliar quanto se tem disponível e observar a demanda do mercado. Ele exemplifica que apartamentos em condomínio clube costumam alugar com mais facilidade. Mas, também são mais caros para investir. “É preciso analisar quanto vale o aluguel desse imóvel, quanto custa um imóvel nessa região em que está localizado para fazer a conta de quanto será o retorno sobre a aplicação que se está fazendo no imóvel. Se for para locação, em torno de 0,5% de retorno da aplicação já é considerado bom, pois além de ter a valorização do imóvel, tem também a renda mensal do aluguel”, observa Celles.
Embora sempre existam imóveis com mais saída, é preciso equacionar a oferta e a procura para aumentar as chances de maior retorno financeiro. “Alguns imóveis que têm muita oferta devem ser evitados. Procure imóveis com demanda, mas que a oferta seja menor, pois terá mais valorização e, no caso do aluguel, menos período de vacância. Para isso, é preciso analisar também a localização. As regiões centrais, por exemplo, costumam ter muito mais oferta, o que pode gerar menos valorização”, compara o vice-presidente da Rede Imóveis. “Não existem armadilhas, o que é preciso é fazer uma boa leitura do mercado imobiliário e, para isso, sempre se ancorar em um profissional que possa fornecer essa orientação”, aconselha.
As imobiliárias que fazem parte da Rede Imóveis contam com uma consultoria e orientação para o investidor. “Quando o assunto é dinheiro, deve-se observar muito bem as alternativas e procurar um profissional especializado”, afirma o vice-presidente Paulo Celles.
Além da localização, facilidades (como acesso a comércio, escolas e transporte público), segurança, conservação do imóvel quando usado ou como será o acabamento quando ainda está em construção, os serviços oferecidos em um condomínio, entre outras características também são fundamentais para a escolha. “Tudo isso gera valor na hora da precificação, então são aspectos importantes que se deve levar em consideração”, salienta o especialista.
Sobre o que está sendo mais procurado hoje no mercado, Celles lembra que isso sempre pode mudar. “Em Curitiba, o apartamento da moda já foi de três quartos, hoje é dois. Atualmente, se tem duas vagas de garagem e boa área de lazer vai encontrar bastantes pessoas interessadas”, exemplifica.