É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, com base em dados oficiais.
Embora o cenário seja de otimismo, o estudo mostra que ainda levará algum tempo para o segmento voltar ao patamar que havia conquistado. Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo estudo, o mercado de compra de imóveis “levou um baque entre 2019 e 2020, reduzindo em 42,5% seus valores de potencial de consumo”. Antes da Covid-19, o setor totalizava R$ 112 bilhões, ou seja, 36,6% a mais que a projeção atual.
Se o consumo começa a recuperar seu fôlego, a quantidade de empresas segue o mesmo ritmo. Segundo o IPC Maps, das 202.734 atividades imobiliárias existentes em 2019 no Brasil, 14 mil fecharam suas portas no início da pandemia. Já neste ano, essa quantidade voltou a subir, totalizando 195.386 unidades instaladas. “Embora ainda longe dos números pré-pandemia, há uma tendência de crescimento tanto nos valores de potencial de consumo da população, como na quantidade de empresas do setor”, afirma Pazzini.
Nesses cálculos acima, é levado em conta o número de empresas que oferecem serviços, tais como: compra, venda, aluguel e loteamento de imóveis próprios, bem como corretagem, gestão e administração da propriedade imobiliária.