Isso significa que, pela primeira vez na história, uma empresa passa a produzir em território nacional uma solução alternativa a plásticos derivados de petróleo com fim de vida biodegradável. São os plásticos de base orgânica, feitos a partir de materiais renováveis, que oferecem a marcas de todos os segmentos a possibilidade de substituir suas embalagens plásticas tradicionais (sejam potes, garrafas, talheres, copos, entre outros) por outros recipientes plásticos para qualquer uso e em qualquer formato, mas tendo em comum o fato de serem totalmente funcionais, que se degradam em até seis meses (contra os cerca de 400 anos do plástico de origem fóssil).
“É um orgulho construir algo deste porte e com este potencial no quintal de nossa casa, em Curitiba. Nossa empresa tem duas premissas. A primeira é de que o plástico é necessário, mas logo em seguida a segunda, de que os plásticos a base de petróleo não podem permanecer”, diz o membro do Conselho da ERT, Alan Fuchs. “Grandes ideias só têm valor quando executadas e estamos aqui para isso, para germinar a semente de algo grandioso e que vai mudar o mundo”, conclui.
“Estamos muito satisfeitos de contar com uma empresa que se preocupa com o desenvolvimento sustentável e a inovação. A ERT aqui, ocupando um espaço urbano que estava vazio, trazendo movimento, emprego e uma linha de produção moderna, está totalmente em sinergia com o DNA da cidade, levando nosso nome para o Brasil e para o mundo afora”, resume o Vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel.
“A expectativa da ERT na atual planta é crescer de 2 mil para 35 mil toneladas de polímeros, chegando em 800 milhões de faturamento e gerando 160 empregos em Curitiba, com investimento de R$ 250 milhões. Queremos nos tornar em breve a terceira maior empresa de biopolímeros do mundo”, aposta o CEO da ERT, Kim Gurtensten Fabri.