Segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e do Grupo Zap, a proporção de pessoas que declarou intenção de adquirir um imóvel nos próximos três meses passou de 43% no 2º trimestre para 48% no 3º trimestre de 2020. Além disso, com a taxa Selic baixa (mesmo com leve aumento nos últimos dias) e a menor taxa de juros para financiamentos imobiliários do mercado as pessoas têm preferido investir seu dinheiro em imóveis, e a procura por apartamentos na planta aumentou em 2021.
Depois da pandemia notou-se uma busca maior por cômodos extra para home office, varandas, integração com a natureza, cozinhas amplas e facilidades digitais, como automação por comando de voz. Para comprovar a presença destes diferenciais, os apartamentos decorados são uma ferramenta de marketing imobiliário fundamental e garantem uma conexão emocional entre o comprador e o imóvel.
Com o isolamento social, imposto pela pandemia, as incorporadoras e imobiliárias precisaram utilizar ferramentas digitais para materializar o sonho dos clientes por meio de tours em vídeo pelos apartamentos decorados ou desenvolvimento de tours digitais pelos projetos em 3D, por exemplo.
A designer Claudia Machado e a arquiteta Elaine Zanon explicam que o processo de concepção do decorado tem início com uma pesquisa avançada, com base nos dados do briefing, por meio de materiais, imagens conceito, mobiliário e cores, para o desenho de croquis e perspectivas do projeto. “Todo esse trabalho tem como objetivo conquistar o cliente por meio de uma conexão emocional, fazendo com que ele se sinta bem e em casa em nosso projeto. Quando conversamos com as pessoas que entram no apartamento e sentem exatamente o que propomos no projeto, atingimos um encantamento fundamental para a venda”, conclui Claudia.