Toda essa imprevisibilidade dos acontecimentos atingiu diretamente a economia de diversos setores e acelerou um processo que já vinha ganhando força, a digitalização.
O mercado imobiliário é um dos campos que vem sentindo o impacto dessas mudanças. O mundo moderno está cada vez mais inserido em modelos de negócios digitais. Com a competitividade cada vez mais crescente, é preciso se adaptar a esses processos para garantir a disputa pelo lugar de mercado. Em todo ramo de negócio, a tecnologia deve ser encarada como uma aliada rumo ao crescimento. Seu uso melhora o desempenho, a eficácia e o ritmo de produção, refletindo nos processos internos, no aumento de clientes e na receita.
Entre os maiores problemas enfrentados por imobiliárias e inquilinos, estão as burocracias dos contratos de aluguel e as divergências durante todo o curso da contratação. As pessoas estão em busca de meios mais simples e ágeis. As imobiliárias digitais surgiram então como uma resposta às mudanças nos hábitos de consumo do mercado imobiliário. Em contrapartida ao sistema tradicional, na imobiliária digital, o cliente pode encontrar o imóvel que melhor atende sua necessidade de forma mais livre e prática, realizar vistorias sem transtornos e ainda ficar livre de fiadores.
Com a diminuição das burocracias na contratação e a otimização do tempo, a locação digital se mostra então uma excelente saída para o aumento da agilidade de contratos fechados e da lucratividade para locadores e inquilinos. E os corretores também saem ganhando neste modelo. A interação com o cliente é muito maior, tanto na facilidade de oferta de novas propostas, quanto na resolução de pendências dos consumidores.
Eduardo Luíz, especialista em tecnologia e gestão, uma das maiores empresas de gestão de contratos imobiliários do país, comenta: “A implementação da imobiliária digital é um diferencial para a conquista de novos públicos. Ela promove uma dinâmica mais rápida e eficiente de negócios. O mercado está avançando muito rápido, a maneira de consumir os produtos e serviços também. É momento de revisar as práticas de intermediação de compra e venda de imóveis. Todo o processo ainda é bastante físico, com estruturas de atendimento presencial e que precisam ser aprimoradas no ambiente virtual. As formas de apresentação dos produtos também estão em transformação, exigindo novos recursos tecnológicos”, conclui.