Mas, se não tiver ao menos uma obra de arte, é uma casa sem vida. Se existe um item considerado democrático este, é sem dúvida, a peça que evoca variadas formas, gostos, referências, estilos e valores. Apaixonada pela expressão artística, a arquiteta Karina Korn acredita que, isolada em um ambiente ou acompanhada por outras, a curadoria de arte é capaz de transformar o estilo e astral de qualquer espaço.
Primeiramente, um mito a ser desfeito é a relação que liga a arte a um expressivo desembolso financeiro. Tanto para quem busca peças assinadas por artistas renomados ou para aqueles que admiram a expressão artística, mas não buscam a profundidade de quem faz dela um hobby, telas, gravuras e fotografias são as escolhas que propiciam beleza aos ambientes.
Segundo Karina, o ponto de partida para incluir obras de arte em um ambiente é analisar o estilo do espaço, que dirá se a peça será única ou acompanhada por outras – desde que haja convergência entre elas. “Existem pessoas que gostam tanto de arte que fazem de suas casas verdadeiras galerias”, relata.
Para os ambientes minimalistas, as mais indicadas são as obras com menos elementos e mais discretas, dispensando a presença das molduras. Segundo Karina, as telas registram pinturas com cores sólidas – normalmente com uma ou pouco mais de uma cor. Fotografias também costumam condizer com um décor pautado nessa proposta.