Dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) apontam que, no mês de julho, o volume de financiamento imobiliário atingiu R$ 9,27 bilhões. O aumento foi de 30%, se comparado ao mês de maio e de 53% em relação ao mesmo período do ano passado.
Conforme dados divulgados pela Associação das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), julho foi o melhor mês de compra e venda de imóveis, desde janeiro de 2015. Estes números demonstram que os brasileiros estão investindo em imóveis mesmo durante a pandemia, por se tratar de um investimento seguro e com os menores juros da história.
De acordo com o presidente do Grupo A.Yoshii, Leonardo Yoshii, a taxa Selic a 2% tem ajudado o mercado imobiliário e os consumidores. “A queda das taxas é boa até para quem não precisa de financiamento imobiliário. As linhas de crédito estão facilitadas e o nosso setor está com mais força diante da pandemia. Estamos conseguindo puxar a retomada e ser um termômetro positivo para a recuperação do Brasil”, explica.
As características dos imóveis também têm tido um grande impacto na decisão de compra. O estudo “A Influência do Coronavírus no Mercado Imobiliário”, realizada pelo Grupo Zap, revela que, com a pandemia do novo coronavírus, as pessoas estão priorizando imóveis localizados em uma vizinhança com mais comércios e serviços, ambientes mais divididos e imóvel com varanda e com vista desimpedida, respectivamente.
“Precisamos estar atentos às mudanças de comportamento dos consumidores para criarmos espaços versáteis, que sejam eficazes e eficientes. Esses quatro projetos foram pensados para este novo estilo de vida das pessoas que buscam mais a convivência em seu lar, com conforto e segurança. Além disso, todos os condomínios se encontram em uma região valorizada, com serviços e fácil acesso aos principais pontos das cidades”, destaca Leonardo.
De acordo com ele, a demanda por imóveis com essas características levou a construtora a lançar dois empreendimentos de uma só vez – o que revela que o Grupo segue na contramão da crise, já que os números da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) apresentados no mês de maio apontam que, por conta da pandemia do novo coronavírus, 79% das construtoras pretendiam adiar lançamentos imobiliários.