Arquitetos explicam as diferenças entre modelos disponíveis

Principalmente nas noites mais frias, procuramos maneiras de nos aquecer, já que nem sempre mantas e roupas quentes nos são suficientes. Entre os sonhos de consumo está a lareira, que garante não só um gradiente de temperatura mais aprazível, como também um cenário perfeito para reunir a família ao redor das chamas. Os arquitetos Isabella Nalon,Bruno Moraes, Ieda Korman, Paula Passos, Danielle Danta, Renato Andrade, Erika Mello e Cristiane Schiavoni prepararam um dossiê completo que permite identificar o melhor modelo para a residência.

Abastecida com lenha, a lareira tradicional precisa de mão de obra especializada para sua execução, e requer a execução de chaminé ou duto de exaustão para a fumaça. Por isso, precisa ser pensada durante a construção da residência, caso contrário, a sua concepção posterior demandará uma grande reforma na estrutura do ambiente. Além do projeto para a execução desejada, no mercado ainda é possível encontrar modelos pré-fabricados de alvenaria, metal ou concreto. No modelo clássico, a desvantagem está relacionada à rápida elevação da temperatura e a queima rápida, que exige o abastecimento frequente da lenha.

A lareira a álcool especial é opção perfeita para quem mora em apartamento ou não deseja promover uma grande obra. A lareira ecológica pode ser encaixada em diferentes superfícies, como madeira ou pedra natural. Por não fazer fumaça, tão pouco expelir odor ou fuligem, a escolha simplifica o processo porque não é preciso prever chaminé ou tubulações específicas. Abastecida com álcool especial, o profissional de arquiteta é quem realiza o cálculo correto para prever o tamanho da lareira em função do ambiente. Pode ser instalada em diferentes superfícies como pedra natural, madeira ou porcelanato.  Esse tipo de lareira é mais versátil, pode ser incluído desde uma mesa de centro da sala de estar, um dormitório ou até em um fireplace na área externa.

O modelo a gás dispensa dutos e chaminés, mas tem a sua adoção dificultada devido a necessidade de tubulação de gás para cumprir as normas de ventilação. Apesar da obra ou reforma indispensável para o funcionamento da lareira a gás, ela apresenta como benefício o fato de não ser preciso o reabastecimento frequente da lenha o do álcool.

Similar a um aquecedor, a lareira elétrica produz calor para aquecer o ambiente e reproduz uma imagem em 3D como uma menção ao fogo. De fácil instalação e acionamento, exibe uma desvantagem quem pesa no bolso: o alto consumo de energia elétrica.

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