A tecnologia, que ainda se mantém inovadora nos dias atuais, permite às construtoras corrigir áreas irregulares de forma ágil, funcionando como uma alternativa para o contrapiso feito na obra.
“Trata-se de uma argamassa colocada sobre a laje concretada que possui funções diversas, entre elas: conforto térmico e acústico, proteção de tubulações, nivelamento de pisos, entre outras. No caso do autonivelante, a argamassa é industrializada e chega a obra em estado bastante fluido, permitindo que se distribua pelo pavimento rapidamente”, explica Eduardo Werneck Senger, engenheiro civil da ATR Incorporadora.
Além da agilidade proporcionada, a tecnologia contribui para um acabamento mais fino, redução de funcionários na obra, desafogamento da logística do canteiro, destreza na limpeza da obra, entre outros. A relação custo-benefício varia de acordo com as características do empreendimento. “Ao observar o custo raso, estamos falando de um acréscimo de 20% no valor final. Contudo, se partirmos para uma conta mais complexa, levando em conta todos os benefícios e valor agregado, o investimento se torna bastante atraente”, complementa.
Um dos prédios da empresa a adotar a técnica é o EVO, sétimo empreendimento da empresa, que conta ainda com o auxílio de tecnologias de sistema de laje protendida e planejamento integral em BIM. “A ATR preza por serviços de qualidade e inovadores. Assim, conseguimos aliar ambas as características e ainda buscar a redução do cronograma, que foi afetado pela pandemia da Covid-19”, conclui.