A Escola Municipal CEI Maria Augusta Jouve, no Alto Boqueirão, ganhou um espaço florido criado pelos estudantes nas aulas de educação ambiental. Eles aproveitaram um espaço próximo às salas da educação em tempo integral e escreveram o nome da escola com flores para evitar a erosão do terreno.
A iniciativa reuniu cerca de 300 crianças orientadas pelas professoras Antônia Pereira da Silva e Ângela Maria Marcolino e pelas pedagogas Renata Jurach de Assis e Kelli Cristina da Silva. O objetivo foi ensinar ao grupo lições sobre propriedades de solos e sustentabilidade.
Segundo as professoras, o espaço já apresentava início de erosão e nem grama ali crescia. Ao retornar do recesso de julho, as crianças mostraram interesse em dar mais vida ao local.
Amor-perfeito
Respeitando o potencial do espaço e o clima da cidade, professoras e estudantes selecionaram as flores e prepararam a terra. A ideia foi mostrar que o canteiro é um ecossistema. “Existem muitas interações ecológicas entre as plantas, os animais e o meio físico, como o solo que tem ali”, disse a professora Renata.
Com cálculos e resolução de problemas, meninos e meninas planejaram o tamanho do espaço e a quantidade de copinhos com mudas para o plantio.
Para o estudante Guilherme Santos Alves, de 10 anos, a escola ficou mais bonita e colorida. “O trabalho deu a oportunidade de pensarmos sobre o cuidado com o meio ambiente, o cultivo de plantas, e sobre como deixar a escola mais bela”, contou Guilherme.
A escola já tem uma horta com dez canteiros e os estudantes agora se preparam para cultivar um pomar.
“Nós estudamos os tipo de solo, conseguimos uma terra de qualidade e demos à escola um presente em forma de conhecimento”, afirmou Lucas Correia, de 10 anos.
Compostagem, plantas companheiras, erosão e sazonalidade também foram temas trabalhados com os estudantes da escola. Daniel Vicente Bastos, técnico de campo da Secretaria Municipal do Abastecimento, esteve na escola para participar das atividades.