Como escolher o modelo de cortina certo para os ambientes

As cortinas têm um papel fundamental na decoração: são elas que vestem as paredes da casa e ajudam a trazer aconchego para os ambientes. Mas a escolha do modelo ideal não deve se basear só na estética da peça. “É preciso considerar como o espaço é usado e a intensidade de luz desejada, pois a principal função da cortina é controlar a luminosidade, trazendo mais conforto visual e térmico para o ambiente”, explica a arquiteta Denise Barretto.

O tecido é o elemento mais importante na cortina, pois é ele que vai determinar a quantidade de luz natural que entra no espaço. “Tramas mais leves, como as do voil e do chiffon, são a melhor opção para deixar a luz entrar, enquanto tramas mais fechadas, como o algodão, o linho e a seda, filtram mais a claridade”, explica Denise. Os mais encorpados, entre eles a camurça, o veludo e os tecidos blecaute, devem ser usados para barrar a entrada de luz e escurecer os ambientes. Como também melhoram a acústica dos espaços, podem compor salas de TV e quartos.

Para as cortinas do living deste apartamento, rodeado por grandes janelas, Denise elegeu a gaze de linho em um tom de cinza. A escolha permite barrar a claridade, principalmente no home theater, e traz unidade ao lado dos pilares da mesma cor.

Cortinas longas, que vão do teto ao piso, não têm regras para o comprimento: podem ficar rentes ao chão ou arrastando um pouco. A escolha varia de acordo com o gosto do morador e do caimento desejado para o tecido.

As cortinas mais curtas, por sua vez, devem respeitar algumas medidas para impedir que a luz vaze pelos lados. Elas devem ser instaladas pelo menos 20 cm acima da janela e a barra também deve ultrapassá-la entre 20 cm e 30 cm. Nas laterais, a cortina deve avançar de 25 cm a 30 cm além da janela.

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