Mau hálito
O cheirinho desagradável que sai da boca dos pets pode indicar muito mais que o mau hálito. Ele pode ser sinal de doenças digestivas e gengivite. O veterinário Jorge Morais explica que a falta de higiene bucal é a principal responsável pela formação desse incômodo, mas os tutores devem ficar atentos. “Para evitar o mau hálito é preciso manter a alimentação adequada, seguindo a orientação um profissional. Além disso, é necessário fazer o processo de escovação diariamente, utilizando creme dental e escovas específicos para cães”, comenta. “O uso de produtos que podem ser diluídos na água também é recomendado, pois ajudam no combate à placa bacteriana, a precursora do tártaro”, completa. Ele ainda ressalta que é preciso ficar sempre atento aos odores, pois o mau hálito acarreta em acúmulo de resíduos que podem trazer doenças periodontais graves. “Se o problema persistir, o ideal é procurar um profissional para identificar a causa”, finaliza
Sensibilidade dos bigodes
Um dos comportamentos dos gatos que, provavelmente, já chamou a sua atenção é o hábito de deixar ração na beira do pote. Embora os gatos sejam conhecidos por ter uma personalidade própria, este comportamento vai muito além de uma simples escolha e tem relação com a sensibilidade do bigode. Segundo o veterinário Marcello Machado, eles são pelos sensoriais de orientação e possuem alta sensibilidade, podendo captar movimentos pela vibração do ar. Ao todo, são 12 pelos principais de cada lado do focinho, com raízes profundas e uma série de terminações nervosas. “A capacidade de captar movimentos por ondas sonoras é o que permite que os felinos se movimentem com precisão e é devido à sensibilidade dessa área que os gatos deixam toda a ração que fica na beira do pote”, explica Machado. Afinal, eles evitam qualquer situação que possa mexer com os bigodes. Não é nada agradável ficar amassando-os nas laterais do pote para pegar os grãos de ração que ficam ali.
Fumo passivo ao seu pet
De acordo com Tatiana Braganholo, médica veterinária, muitos estudos têm reforçado as constatações de que a proximidade dos pets com a fumaça do cigarro pode ser tão prejudicial a sua saúde como é para os humanos. Um levantamento da Universidade de Glasgow, por exemplo, mostra que os animais de estimação podem ter até mais chances de desenvolver problemas decorrentes do fumo passivo do que os humanos. Isso acontece porque além de inalar a fumaça, os pets podem ingerir os vestígios de nicotina presente em seu pelo durante sua rotina de limpeza, quando costumam se lamber. “Em muitos casos os cães desenvolvem câncer de pulmão ou de cavidade nasal. Já os gatos têm mais chances de ter linfoma”, afirma a veterinária. É importante lembrar que as cinzas e restos de cigarro devem ficar fora do alcance dos animais, já que quando ingeridos podem causar uma intoxicação.
Proteção contra pulgas e carrapatos
Pulgas e carrapatos podem acabar com o sossego do seu pet – e da família toda! Extremamente resistentes, eles são capazes de ficar “escondidos” em frestas de pisos, madeiras, gramas, tapetes, carpetes e até na própria caminha dos animais de estimação. E sua presença não apenas incomoda e ameaça os pets, como também pode causar as chamadas zoonoses, que são as doenças típicas dos animais que podem ser transmitidas aos seres humanos. “Um combate eficaz ao carrapato e às pulgas inclui aplicações mensais de ectoparasiticidas nos cães, concomitantemente com o tratamento no ambiente que os animais frequentam.