Segundo o médico oftalmologista Arthur Schaefer, da Clínica Schaefer, de Curitiba, sintomas como ardência, coceira, inchaço, dor, vermelhidão e sensibilidade ocular são indicativos da doença, que é cientificamente chamada pelo nome hordéolo. Trata-se de uma inflamação que se manifesta de duas formas: interna e externa.
“O hordéolo externo é o que estamos mais acostumados a presenciar e pode durar cerca de 7 a 10 dias, sem grandes complicações. Já o interno tem como causa a infecção das glândulas sebáceas, de Zeiss e Meibomius presentes na parte interna das pálpebras e, no caso de obstrução ocorre um encapsulamento, formando o que se chama de calázio. Dependendo da evolução é necessário um procedimento cirúrgico para retirá-lo”, alerta o especialista.
Tratamento
Compressas de água morna, aplicadas 4 vezes ao dia, é algo que ajuda a lidar com o inchaço e processo doloroso. O médico pode indicar o uso de colírios e pomadas para acelerar o processo de cura. Nos casos mais graves é possível adotar o uso de antibióticos via oral.
Um cuidado importante é evitar espremer o terçol, não usar maquiagens ou lentes de contato durante o período que a inflamação estiver ocorrendo, fazer limpezas diárias com soro fisiológico e manter a higiene das mãos.
Como prevenir
O oftalmologista explica ainda que uma boa higiene é a melhor forma de prevenção quando se trata de um terçol. “Isto é especialmente importante no caso de recorrência. Doenças da pele, como rosácea ou blefarite, podem ser responsáveis pelo aparecimento de terçol recorrente e, nesse caso, é indicado a consulta com um dermatologista para que possa controlar a condição já existente e evitar a formação de terçol nos olhos”, explica Arthur Schaefer.