Há muito diz-se que a Arquitetura é um organismo vivo, visto que tudo o que se propõe em um projeto tem menção e referência aos outros elementos que dele fazem parte. Assim, a luz não apenas vem a ser um desses elementos, como se transforma no elemento principal – visto que muitos projetos arquitetônicos são intrinsecamente dependentes da iluminação, como lojas, restaurantes, etc.
Dessa forma, nasce a ideologia de que um bom projeto é aquele em que espaço e luz são um único elemento. E para que isso aconteça esse profissional deve ter domínio compositivo em duas áreas: Arquitetura & Lighting.
Dicas
Visualizar que o espaço e a luz devem dialogar harmoniosamente em todos os níveis e momentos. Atentar a esse quesito é um fator que acompanha o projeto durante toda sua execução;
Traçar com clareza uma linguagem a seguir. Uma vez que esse fator é determinado, passa-se então às demais sequências projetuais;
Compreender as reais necessidades que o projeto solicita ao profissional. As expectativas de resultado são as principais diretrizes e, uma vez visualizado o resultado, muito claramente as demais decisões ocorrem;
Utilização de empresas especializadas como apoio. Uma vez verificada qual a intenção projetual desejada, pode-se então recorrer a empresas que dispõem de departamentos específicos de suporte técnico a profissionais. O papel destas empresas é auxiliar o profissional que as visualizou como a melhor opção a seu projeto, ajudando-o a organizar tecnicamente o projeto para que o resultado desejado seja atingido em sua íntegra. Essa busca em nada denota uma falta de conhecimento por parte do profissional que as busca, mas sim a compreensão racional de que tecnologias e aportes surgem diariamente, e que essas empresas detêm, em sua grande maioria, uma visão de possibilidades mercadológicas maior e mais aprimorada. Um bom profissional não é aquele que julga saber de tudo, mas sim o que tem a consciência de como buscar adequadamente as informações de que necessita;
Composição em via de mão dupla. Decisões projetuais podem ser tomadas em virtude de decisões luminotécnicas ou o inverso. Idealizar uma criação segmentada gera uma tomada de decisões que, por fim, podem não se complementar. A melhor forma de compor uma espacialidade é visualizar a mão dupla entre arquitetura e luz.