Cresce número de brasileiros investindo em imóveis no exterior

O brasileiro está investindo mais em imóveis nos EUA. Segundo dados recentes do Censo de Capitais Brasileiros no Exterior, do Banco Central, em cinco anos (entre 2008 e 2013), o número de investimentos em imóveis no exterior triplicou. E o maior número de aquisições foi em território americano, com 31% do total.

Com o alto índice de pessoas investindo em imóveis na terra do Tio Sam, a procura por soluções sucessórias também cresceu expressivamente. Em 2014, a Drummond – empresa que assessora brasileiros em transações internacionais, constatou um aumento de 45% na procura por planejamentos eficazes que possam reduzir o impacto fiscal e tributário em caso de falecimento do investidor brasileiro.

A legislação americana prevê impostos para transferência de um imóvel de pessoa física em caso de falecimento, o que pode atingir cerca de 40% do valor de mercado da propriedade. “Muitos pensam que é apenas registrar o imóvel no nome do filho para protegê-lo de impostos de transmissão, mas essa nem sempre é a saída mais adequada e segura”, aponta a consultora tributária especialista em trâmites internacionais Melissa Fernandes, da Drummond.

Segundo Melissa, se a ideia é gerar renda com o imóvel adquirido, alugando-o, por exemplo, e também trazer mais segurança quanto à exposição do patrimônio em caso de processos judiciais, uma das sugestões cabíveis é que a aquisição seja feita em nome de uma pessoa jurídica, abrindo-se uma empresa.

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